@MASTERSTHESIS{ 2015:600865445, title = {Hábito alimentar de Urotrygon microphthalmum (Delsman, 1941), e de Rhinobatos percellens (Walbaum, 1792) capturadas na pesca de camarões no nordeste do Brasil}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7937", abstract = "O habito alimentar e a ecologia trófica de Urotrygon microphthalmum foram investigados através do acompanhamento de desembarque na pesca de arrasto com tangones duplo atuante no litoral de Pernambuco, entre março de 2010 a março de 2012. Adicionalmente, o hábito alimentar da raia viola, Rhinobatos percellens, foi investigado entre Julho de 2010 e Março de 2011, através da análise dos conteúdos estomacais dos indivíduos capturados na pescaria artesanal atuante em Caiçara do Norte. O trabalho objetiva prover dados biológicos para fins de conservação das espécies, as quais são capturadas como fauna acompanhante na pescaria artesanais atuantes nas regiões. Para U. microphthalmum, um total de 338 estômagos foram analisados, dos quais 79 foram descartados das análises de dieta pois estavam vazios, ou possuíam apenas material digerido. Trinta e um itens alimentares foram identificados na dieta de U. microphthalmum, a qual apresenta hábito alimentar invertívoro carcinofágico. As dietas entre machos e fêmeas mostraram-se similares e não foi verificada a mudança ontogenética da dieta. Similarmente, a dieta entre os pontos de coleta se mostraram semelhantes. O nível trófico da espécie assumiu valor de 3,5, classificando-a como predadora de secundária ordem (mesopredadora). A dieta da raia viola revelou que teleósteos é o principal item alimentar da raia viola, seguido por camarões dendrobranchiatas e crustáceos braquiúros do gênero Callinectes. O método gráfico para jovens e adultos mostrou uma mudança ontogenética na dieta de R. percellens. Os itens principais consumidos pelos jovens são camarões e siris, enquanto os adultos alimentam-se principalmente de teleósteos. O nível trófico estimado para R. percellens assumiu valor de 3,6, classificando-a como consumidora secundária na cadeia alimentar marinha. Ao fim do trabalho, pode-se concluir que U. micropthalmum, e R. percellens são ambas mesopredadoras de seus respectivos ecossistemas, mas adotam estratégias alimentares diferentes e isso se reflete também no uso de hábitat entre as duas espécies.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }