@PHDTHESIS{ 2017:522787168, title = {Fosfitos no manejo alternativo da antracnose pós-colheita em pimentas do Nordeste brasileiro}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7840", abstract = "As pimentas estão entre as importantes hortifrutícolas pertencentes às solanáceas cultivadas no país. As espécies e variedades que são conhecidas em todo o país também são cultivadas na região Nordeste, com maior volume para ‘Malagueta’ e ‘Tabasco’ e distribuídas dentre os estados da região ainda encontra-se as variedades ‘Biquinho’, ‘Dedo-de-moça’ e ‘De Cheiro’. Como uma hortifrutícola, a pimenta tem uma vida pós-colheita curta que pode ser ainda mais curta quando afetada pela antracnose em pós-colheita. Espécies de Colletotrichum estão associadas à doença comprometendo a viabilidade dos frutos para o consumo e comercialização, pois o depreciam. O manejo da doença é difícil e não há fungicidas registrados para a doença em pós-colheita. Diante do exposto buscou-se avaliar os efeitos de fosfitos como estratégia de controle alternativo da antracnose por Colletotrichum sobre as principais cultivares de pimentas encontradas no Nordeste brasileiro, avaliando-se os atributos: físico-químicos, coloração da casca e bioquímico, a análise estrutural em microscopia de luz e em microscopia eletrônica de varredura (MEV) dos tecidos de pimentas tratadas em pós-colheita e do efeito dos produtos aplicados em pimentas tratadas em précolheita. No primeiro artigo avaliou-se o efeito de fosfitos Phi Ca, CaB, K, Cu, Zn e Mg e sais GRAS(NaHCO3, CaCl2, NaCl e KCl) sobre estas cultivares de pimentas, quanto ao efeito sob a incidência de infecções quiescentes e sob qualidade pós-colheita através da avaliação dos atributos físico-químicos e bioquímico sob condições de armazenamento a 12°C, 15°C e 25°C. Verificou-se que os sais GRAS e os Phi Zn e Mg apesar de não comprometer o teor de sólidos solúveis totais (ST), acidez total titulável (AT), pH e de ácido ascórbico não reduziram a incidência de podridões por fungos dos gêneros Lasiodiplodia, Fusarium e Colletotrichum. Os Phi Ca e CaB foram os que promoveram maior inibição da incidência de infecções quiescentes e dentre os fosfitos utilizados na avaliação bioquímica, estes fosfitos nas concentrações de 0,5 e 1,0 g.L-1 exerceram aumento na atividade das enzimas catalase e ascorbato peroxidase nos frutos, e nenhum efeito sobre a atividade da polifenoloxidase. No segundo artigo, avaliou-se o efeito dos fosfitos na redução da antracnose pós-colheita. In vitro foi verificado que os Phi Ca, CaB, K e Cu (0, 0,25, 0,5, 0,75, 1,0; 1,25, 1,5 e 1,75 g.L-1) foram efetivos na redução micelial de Colletotrichum scovillei,onde concentrações inferior a 1,0 g i.a L-1 foram requeridas para CE50, com osPhi K, Ca e CaB. In vivo avaliou-se o efeito sobre a redução da antracnose, conteúdo dos elementos (Ca, K, B e Cu) nas pimentas após tratamentos, nos atributos físico-químicos, coloração da casca e estrutura do tecido em microscopia de luz. Estes fosfitos nas concentrações de 0,5 e 1g.L-1 apresentaram comportamento diverso nas diferentes cultivares, sobre a redução da antracnose por C. scovillei, C. truncatum e C. tamarilloi, sendo os fosfitos a base de cálcio mais promissor para manejo da doença, pois a estrutura do endocarpo de pimentas se mantiveram mais integras do que tecido não tratado com fosfito , principalmente a base de Ca, que melhor reduziu a antracnose. De forma geral, os tratamentos não alteraram os atributos físico-químicos e de coloração da casca. No terceiro artigo o efeito dos Phi Ca, PhiCaB e Phi K foi analisado na fase pré-colheita das pimentas ‘Dedo-de-moça’ e ‘Malagueta’ nos anos 2016/2017 sob a redução da antracnose em pós-colheita oriunda da infecção natural em campo. Os produtos reduziram a incidência da doença em pós-colheita e o conteúdo de cálcio e potássio nos frutos foi aumentado em relação à testemunha. A análise de MEV mostrou que o tecido das pimentas tratadas em pós-colheita se mostraram íntegros. Os fosfitos têm potencial de serem empregados junto a outras estratégias de manejo no controle da antracnose de pimenta.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }