@MASTERSTHESIS{ 2018:129089262, title = {Variáveis epidemiológicas e manejo alternativo na podridão negra do abacaxi}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7839", abstract = "A produção de frutas no Brasil é um dos setores de destaque do agronegócio. O país possui uma grande variedade de culturas devido à existência de diversas condições edafoclimáticas, o que proporciona resultados econômicos expressivos. No Brasil, o abacaxi é uma das principais frutas cultivadas e essa produção concentra-se principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Entretanto, o rendimento do abacaxi ainda é considerado baixo devido à sua suscetibilidade a algumas doenças, ocasionando perdas significativas. Entre os principais problemas fitossanitários relacionados a essa cultura a podridão negra do fruto do abacaxizeiro é a doença mais importante na pós-colheita. O agente etiológico é o Thielaviopsis ethacethica, fungo quiescente que deprecia o valor comercial do abacaxi causando lesões escuras na polpa do fruto. Diante da relevância desta doença para a cultura e do alto índice de infecção nas principais regiões produtoras, este estudo avaliou o efeito do fosfito de potássio (FK), cloreto de cálcio (CaCl2) e carbonato de cálcio (CaCO3) na pós-colheita como uma alternativa ao uso do fungicida comumente utilizado no controle da podridão negra do abacaxi, com o objetivo de apresentar uma alternativa sustentável e de prolongar o tempo de conservação do fruto. A pesquisa verificou as variáveis epidemiológicas que influenciam o desenvolvimento da doença de dois isolados de T. ethacethica e avaliou o efeito de fosfito de potássio, cloreto de cálcio, carbonato de cálcio, em diferentes concentrações (0,25; 0,5; 0,75 e 1%), aplicados no manejo da podridão negra durante a pós-colheita em frutos de abacaxi cv. Pérola, bem como avaliar o efeito desses mesmos tratamentos in vitro através da mensuração do crescimento micelial. Para as análises epidemiológicas foi verificada a concentração de inóculo (103, 104, 105, 106 e 107 conídios.mL-1), período de molhamento (0, 12, 24, 36 e 48, 72 e 96 h) e temperatura (15, 20 e 25 e 30 °C) ideais para o estabelecimento da doença no abacaxi. Os resultados mostraram que o FK e o CaCO3 foram capazes de controlar a podridão negra nos frutos e in vitro, o FK apresentou o melhor controle do patógeno, não diferindo significativamente do fungicida recomendado para cultura. As condições favoráveis para o desenvolvimento da doença foram um período de molhamento de 24 horas e temperatura de 30 °C, as diferentes concentrações de inóculo não influenciaram no resultado obtido.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }