@PHDTHESIS{ 2018:2086116104, title = {Adaptabilidade comparativa de espécies fúngicas causadoras do pé-preto da videira no Nordeste brasileiro e reação de cultivares}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7836", abstract = "A região Nordeste é responsável por 99% das exportações brasileiras de uvas finas de mesa (Vitis vinifera L.), produzidas principalmente no Vale do São Francisco. O pé-preto é uma doença presente em todas as regiões produtoras de uva no mundo, especialmente em viveiros e parreirais jovens. A doença foi relatada recentemente no Nordeste brasileiro, causada por Campylocarpon fasciculare, Campylocarpon pseudofasciculare, Campylocarpon semiaridus e Cylindrocladiella pseudohawaiiensis. Apesar da importância do pé-preto em nível mundial, os componentes de adaptabilidade das espécies fúngicas associadas à doença são pouco conhecidos. Para investigar a adaptabilidade saprofítica e patogênica de C. fasciculare, C. pseudofasciculare, C. semiaridus e C. pseudohawaiiensis, este estudo comparou o efeito da temperatura no crescimento micelial e na esporulação, efeito do potencial hídrico (s), salinidade, pH e fungicidas no crescimento micelial dos patógenos, além da agressividade em ramos destacados de videira. Um segundo objetivo desse estudo foi analisar as reações das principais cultivares de porta-enxertos utilizados no Vale do São Francisco às espécies causadoras do pé-preto. A maior capacidade de esporulação demonstrada por C. pseudofasciculare e a menor capacidade de esporulação de C. semiaridus podem justificar, respectivamente, a maior e a menor prevalência nos parreirais do Nordeste brasileiro. A maior agressividade apresentada por C. semiaridus pode indicar que um novo agente etiológico está se adaptando às condições de cultivo no semiárido brasileiro, no qual várias espécies de Campylocarpon e C. pseudohawaiiensis podem estar causando pé-preto simultaneamente. Portanto, os resultados desse estudo sugerem que C. semiaridus desenvolveu mecanismos de compensação para manter a competitividade em relação às outras espécies, evidenciado pela reduzida capacidade de produção de esporos associada com elevada agressividade. Os cinco porta-enxertos de videira avaliados foram suscetíveis às espécies fúngicas testadas e os menores comprimentos de lesão foram causados no porta-enxerto Freedon. Este genótipo pode ser uma potencial fonte de resistência, e sua escolha, no momento da implantação de novos parreirais, pode ser uma importante ferramenta no manejo do pé-preto no Vale do São Francisco.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }