@PHDTHESIS{ 2018:183455860, title = {Rhizoctonia como patógeno em batata: influência de grupos de anastomose na adaptabilidade e controle com óleos essenciais}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7835", abstract = "A rizoctoniose é uma importante doença da batata no Brasil, causada principalmente pelos grupos de anastomose AG-3 PT, AG-4 HGI e AG-R de Rhizoctonia. Este estudo teve como objetivo comparar a adaptabilidade de 15 isolados de cada AG em relação a temperatura, pH, potencial hídrico, salinidade, fungicidas e agressividade em diversas espécies de plantas, bem como selecionar óleos essenciais com atividade antifúngica a isolados pertencentes a AG-3 PT e AG-R. Isolados pertencentes ao mesmo AG não diferiram entre si em relação ao crescimento micelial nos diferentes experimentos. A temperatura ótima para o crescimento de AGR-R (29,5° C) foi superior aos demais e AG-4 HGI apresentou o maior crescimento micelial (96,6 mm). Os níveis de pH testados (5, 6 e 7) não influenciaram no crescimento micelial dos três AGs. AG-4 HGI demonstrou menor sensibilidade à deficiência hídrica, enquanto AG-3 PT apresentou maior sensibilidade à salinidade. Os AGs diferiram de sensibilidade somente em relação ao fungicida fluazinam, com AG-3 PT apresentando a maior redução no crescimento. Todos os isolados induziram sintomas nas 14 espécies de plantas inoculadas e AG-4 HGI foi o mais agressivo. Em todas as situações, os isolados de AG-4 HGI evidenciaram maior potencial adaptativo saprofítico e patogênico que os isolados de AG-3 PT e AG-R. A atividade antifúngica de trinta óleos essenciais de diferentes plantas foi avaliada na inibição do crescimento micelial de dois isolados de Rhizoctonia pertencentes aos AG-3 PT e AG-R, respectivamente, pelo método de disco-difusão em ágar. Sete óleos essenciais inibiram completamente o crescimento micelial do fungo, dos quais os óleos de Mentha rotundifolia, Thymus zygis e Satureja montana foram selecionados. GC-MS identificou 26 compostos químicos no óleo essencial de M. rotundifolia e T. zygis e 14 compostos químicos no óleo essencial de S. montana. Óxido de piperitona (36,97%) e piperitona (20,77%) foram os principais componentes no óleo de M. rotundifolia, timol (60,27%), óxido de piperitona (6,56%) e piperitona (5,18%) foram os principais componentes no óleo de T. zygis e carvacrol (49,38), p-cimeno (28,08) e timol (8,30) foram os principais componentes do óleo de S. montana. TBARS revelou maiores valores de ROS (127,4 nmol g-1) e MDA (5,9 nmol g-1) para AGR-R com o tratamento com óleo de S. montana a 5 mg mL-1 e maiores valores de ROS (131,9 nmol g-1) e MDA (5,4 nmol g-1) para AG-3 PT no tratamento com óleo de M. rotundifolia a 5 mg mL-1. Os dados comprovam que os óleos essenciais são promissores no manejo de Rhizoctonia.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }