@MASTERSTHESIS{ 2018:1199767526, title = {Hospedabilidade de plantas medicinais aos nematoides das galhas}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7817", abstract = "Atualmente os fitonematoides constituem um dos principais fatores limitantes à produtividade de plantas cultivadas, e têm causado grandes preocupações na sanidade e qualidade de plantas medicinais. Dentre eles, destacam-se, pelo alto grau de parasitismo, as espécies do gênero Meloidogyne, popularmente conhecidas como nematoides das galhas. Uma das formas mais eficazes de controle é utilização de cultivares resistentes. O objetivo deste trabalho consistiu em avaliar 40 genótipos de plantas medicinais quanto à resistência ao nematoide das galhas (Meloidogyne spp.). O trabalho foi dividido em duas etapas, na primeira foram realizados três experimentos independentes quanto à reação de plantas medicinais propagadas por sementes à M. enterolobii, M. incognita e M. javanica. Todos foram realizados em casa de vegetação no Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Os experimentos foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados com 4 repetições e 20 tratamentos. Sementes comerciais de mastruz, endro, coentro, erva-doce, salsa, camomila, alcachofra, mostarda, melissa, manjericão verde, manjericão roxo, manjericão rubi, manjericão limão, manjerona, orégano, sálvia, tomilho, arruda, pimenta cambuci e pimenta malagueta foram semeadas em bandejas, contendo substrato à base de casca de pinus carbonizada, aos 21 dias após a semeadura foi realizada a inoculação do substrato com Meloidogyne spp., o inóculo possuía a concentração de 1.500 ovos/mL. Aos 45 dias após a inoculação foram realizadas as avaliações para as seguintes caracteristicas: número de galhas por sistema radicular (NG), número de ovos por sistema radicular (NO) e fator de reprodução (FR). Os dados obtidos foram transformados utilizando a raiz quadrada, e foram agrupados pelo teste de Scott Knott a 5%. Para M. enterolobii os genótipos suscetíveis foram pimenta cambuci, pimenta malagueta, manjericão limão, manjericão verde, endro, manjericão roxo e coentro. Os genótipos resistentes foram erva-doce, salsa, arruda e sálvia. Para M. incognita os genótipos suscetíveis foram alcachofra, manjericão roxo, arruda, pimenta cambuci, coentro, pimenta malagueta, manjericão verde e manjericão limão. Os genótipos classificados como resistentes foram sálvia, endro e tomilho. Para M. javanica 13 genótipos comportaram-se como suscetíveis, pimenta cambuci, melissa, mostarda, pimenta malagueta, manjericão limão, manjericão verde, coentro, erva-doce, alcachofra, endro, manjerona, camomila e mastruz. Comportaram-se como resistentes, salsa, orégano, tomilho e sálvia. Salsa, sálvia e tomilho foram resistentes às três espécies de Meloidogyne podendo ser utilizadas como fonte de genes de resistência à Meloidogyne spp.. Na segunda etapa deste estudo foram realizados outros três experimentos independentes que avaliaram 20 genótipos de plantas medicinais propagadas por estaquia caulinar à M. enterolobii, M. incognita e M. javanica. O objetivo consistiu em encontrar nos genótipos de plantas medicinais avaliados fontes de resistência ao Meloidogyne spp. Os experimentos foram realizados entre julho de 2017 e maio de 2018. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições e 20 tratamentos, foi avaliada a reação de justicia, chambá, ampicilina, vinca, artemísia, arnica, boldo baiano, cana de macaco, fortuna, amora, menta, hortelã miúda, manjericão miúdo, hortelã graúda, hortelã variegada, boldo comum, boldo chinês, mirra, atipim e erva-cidreira, à M. enterolobii, M. javanica e M. incognita. O material vegetativo para a produção das estacas foi proveniente de matrizes locadas no Horto Medicinal da UFRPE, estacas medindo, em média, 15 cm foram colocadas para enraizar em bandejas de 36 células, contendo substrato à base de casca de pinus carbonizada, e quando enraizadas foram transferidas para recipientes plásticos individuais. Aos 25 dias após a semeadura foi realizada a inoculação do substrato com 4.000 ovos de Meloidogyne spp,. Aos 45 dias após a inoculação, as plantas foram retiradas para avaliação das características, número de galhas, número de ovos e fator de reprodução. Para M. enterolobii os genótipos suscetíveis foram boldo baiano, menta, hortelã variegada, erva-cidreira, boldo comum, manjericão limão, chambá, fortuna e hortelã variegada. Os genótipos resistentes foram hortelã miúda, arnica, boldo chinês, Justicia e Mirra. Atipim comportou-se como imune. Para M. incognita os genótipos suscetíveis foram boldo chinês, hortelã variegada, hortelã miúda, justicia, hortelã graúda, amora, boldo baiano, ampicilina, mirra, erva-cidreira, chambá e cana de macaco. Os genótipos classificados como resistentes foram boldo comum, hortelã miúda, fortuna, menta, artemísia, arnica, vinca e atipim. Para M. javanica, comportaram-se como suscetíveis manjericão miúdo, cana de macaco, hortelã graúda, mirra, amora, hortelã variegada, boldo baiano, erva-cidreira, boldo chinês, atipim e chambá. Comportaram-se como resistentes, menta, ampicilina, hortelã miúda, artemísia, vinca e boldo comum. Foram consideradas imunes, arnica, Justicia e fortuna. Artemísia, vinca, hortelã miúda e arnica foram resistentes e podem ser utilizadas em áreas infestadas, em sistemas de consórcio e/ou rotação de culturas com o objetivo de diminuir a população do patógeno no solo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas}, note = {Departamento de Agronomia} }