@MASTERSTHESIS{ 2016:86654450, title = {Performance de emissores em irrigação por gotejamento com uso de esgoto doméstico tratado}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7688", abstract = "Como resultado da redução da disponibilidade do recurso hídrico em qualidade e quantidade apropriada para seus diversos usos, a utilização de água residuária tratada é atualmente uma necessidade mais do que uma alternativa, principalmente naquelas regiões que apresentam escassez. Os sistemas de irrigação por gotejamento são uma forma eficiente e confiável para utilizar efluentes domésticos tratados na agricultura. Porém, algumas características da água residuária podem comprometer o desempenho dos emissores e a uniformidade do sistema. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de um sistema de irrigação por gotejamento sob condições de campo utilizando efluentes de esgoto doméstico obtido através de diferentes métodos de tratamento: reator UASB, filtro digestor anaeróbio associado a um decanto digestor e filtro digestor anaeróbio, em comparação com o uso de água de abastecimento. Foram avaliados quatro tipos de gotejadores, dois internos tipo labirinto e dois externos, sendo um dos emissores internos não autocompensante. Determinou-se a condição inicial dos emissores antes do experimento. Posteriormente foram realizadas três coletas da vazão de 16 gotejadores em cada linha lateral para determinar as variações nos coeficientes de desempenho do sistema às 0,5; 7 e 55 horas de funcionamento. Para a avaliação da resposta da vazão média dos gotejadores aos tratamentos, foram utilizadas ferramentas do controle estatístico da qualidade e do processo. A irrigação com efluente doméstico tratado provocou o aumento no Coeficiente de Variação da vazão (CVq) e diminuição dos Coeficientes de Uniformidade e Estatístico (CUD e CUE). As características físicas e químicas dos efluentes foram identificadas como as causas principais do entupimento. No final do experimento apresentou-se interação entre os tipos de água e modelo do emissor, sendo a combinação menos favorável o gotejador externo de saída lateral dupla usando todos os tipos de efluente tratado. Nesse caso apresentou-se entupimento de uma alta porcentagem de emissores. Não houve diferença no desempenho do sistema funcionando com o gotejador não autocompensante em comparação com o gotejador interno autocompensante e o gotejador externo autocompensante de saída superior. A condição inicial dos emissores foi classificada como excelente de acordo com o Coeficiente de Variação do fabricante (CVf). Mesmo apresentando esta característica, nenhum dos modelos conseguiu atingir a especificação de vazão nominal em condições de campo. Os gotejadores externos apresentaram maior dispersão entre as medidas de vazão o gotejador interno a menor variabilidade. O processo de irrigação com o gotejador externo de saída superior esteve sob controle durante todo o experimento utilizando água de abastecimento. Para o uso de efluentes de esgoto doméstico tratado recomenda-se a primeira avaliação após 7 horas de trabalho e medidas apropriadas para corrigir problemas de entupimento.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Departamento de Engenharia Agrícola} }