@PHDTHESIS{ 2018:1718515865, title = {Caracterização hidrológica e hidrossedimentológica em bacia hidrográfica sob diferentes manejos do solo no semiárido}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7632", abstract = "O semiárido do Nordeste brasileiro é marcado pelas fortes incertezas quanto à ocorrência de chuvas. Adicionalmente, verifica-se nos últimos anos um aumento de áreas degradadas em função do uso intensivo do solo e da ausência de práticas conservacionistas. Nesta ótica, faz-se necessário o entendimento dos processos erosivos em diferentes comprimentos de parcelas, bem como a análise da influência de coberturas alternativas do solo e a forma como as sementes da vegetação são deslocadas. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivos avaliar a importância do uso de cobertura morta e de espécies de oleaginosas não convencionais perenes, moringa (Moringa oleifera Lam.) e nim (Azadirachta indica A. Juss.) no controle da erosão do solo em parcelas com diferentes comprimentos, bem como analisar os fatores que influenciam o arraste das sementes dessas espécies por escoamento superficial. O estudo foi realizado em campo em condições de chuva natural e em laboratório com chuvas simuladas (análise de deslocamento de sementes). Em campo, o estudo foi realizado durante os anos de 2016 e 2017 na bacia representativa do Mimoso, localizada no município de Pesqueira-PE. A área de estudo foi composta de nove parcelas de erosão retangulares com 2 metros de largura, e comprimentos de 1, 10 e 20 m. Foram adotados os seguintes tratamentos: presença de oleaginosas; oleaginosas + cobertura morta e solo descoberto. As variáveis monitoradas em campo foram: precipitação, escoamento superficial, perdas de solo, umidade do solo, temperatura do solo, características morfológicas de oleaginosas (altura de planta e diâmetro caulinar). Em laboratório, foram investigados os efeitos da morfologia das sementes, intensidades das chuvas, padrões de precipitação e declive superficial no transporte de sementes de moringa e nim. Ensaios laboratoriais foram realizados com 27 sementes de cada espécie, distribuídas na superfície do solo descoberto e com cobertura morta, utilizando um simulador de chuva e um canal de terra retangular. Simularam-se intensidades de chuva (45-270 mm h-1) e padrões (uniformes, avançados e atrasados) em uma variedade de inclinações da superfície de 10, 30, 50 e 70%. Nas parcelas de erosão de 1 m de comprimento, independentemente da cobertura do solo, maiores foram as lâminas de escoamento e as perdas de solo, em relação às parcelas de 10 e 20 m de comprimento. Já as parcelas de 20 m de comprimento representaram melhor as heterogeneidades do sistema, relevo e dos processos erosivos. O desenvolvimento da estrutura arbórea vegetal das oleaginosas diminuiu o impacto das gotas de chuva no solo, possibilitando menores perdas de água e solo, quando comparado ao solo descoberto. Nas parcelas sob chuva simulada em laboratório, os deslocamentos e perdas de sementes por escoamento aumentou com a intensidade da chuva e a inclinação da superfície, e diminuiu com o uso da cobertura morta. Este estudo constata que a aplicação de cobertura morta como técnica de controle de erosão e o uso de sementes pesadas e planas ajudam na restauração da vegetação em declives acentuados altamente propensos à erosão do solo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola}, note = {Departamento de Engenharia Agrícola} }