@MASTERSTHESIS{ 2016:278275450, title = {Loas, tambores e gonguês : a interculturalidade do maracatu de baque virado pernambucano, na perspectiva de uma educação para a igualdade racial}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7616", abstract = "Uma das grandes conquistas da comunidade afro-brasileira, e de todos aqueles que defendem uma sociedade mais igualitária e antirracista para o Brasil, foi a promulgação da Lei 10.639/03, que alterou a Lei 9.394/1996, instituindo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afrobrasileira e africana em todo o país. No entanto, a aplicação dessa Lei nas unidades de ensino ainda se restringe a poucas ações isoladas. Constatação realizada no campo desse trabalho, que se deu em duas frentes. A primeira, por meio de questionário aplicado a docentes, inscritos como membros de grupos sociais da internet, por sua vez fechados a professores das redes públicas municipais, e da rede estadual de Pernambuco, atuantes em instituições de ensino da Região Metropolitana do Recife. E a segunda, por meio de observação participante, a partir do trabalho de dois monitores do Programa Mais Educação de Jaboatão. Dessa forma, compreender o potencial pedagógico do Maracatu de Baque Virado, a partir da experiência do Mais Educação, é o principal objetivo do trabalho. Acredita-se no Maracatu Nação como uma possibilidade educativa que colabore com o professor na implementação de uma educação étnico racial, devido ao poder transformador que essa manifestação da cultura popular, se fez demonstrar no trabalho, e, na vida, de monitores e jovens atendidos pelo Programa Mais Educação de Jaboatão. Esse trabalho compreende “uma estratégia que vai além da transformação da descolonização, ou seja, supõe também construção e criação. Sua meta é a reconstrução radical do ser, do poder e do saber” (OLIVEIRA; CANDAU, 2010). Parte da hipótese que a falta de informações acerca da cultura popular brasileira, e do pertencimento étnico ligado a esta cultura, como o Maracatu de Baque Virado, consista em uma barreira que dificulta a efetivação de ações para o cumprimento da Lei 10.639/03. Os aportes teóricos que sustentam esse trabalho são os estudos sobre a interculturalidade e a pedagogia decolonial, e sobre as identidades. Para a construção desse argumento, optou-se por uma pesquisa de viés etnográfico. Contempla-se na análise questionários, entrevistas semiestruturadas gravadas em áudio e vídeo, fotografias e dados estatísticos. As pessoas ligadas a coleta de informações são professores da rede pública do Grande Recife e monitores do Programa Mais Educação de Jaboatão. Dentre as descobertas, fica evidente que ainda falta informação para os professores implementarem a Lei 10.639/03 em suas práticas, e que o maracatu de baque virado, ou nação, atrai e aproxima os jovens para uma busca sobre suas africanidades, a partir da música, das loas, tambores e gonguês.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades}, note = {UFRPE - FUNDAJ} }