@MASTERSTHESIS{ 2018:2018417323, title = {Os sentidos atribuídos às identidades de mulheres quilombolas na escola de educação quilombolas}, year = {2018}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7602", abstract = "Esta pesquisa surge das inquietações sobre os modelos de educação aplicados nas escolas públicas brasileiras e suas lacunas, no tocante à formação dos processos identitários. Sabe-se que, ao longo da história, os modelos de educação trazem como referência as teorias universalistas, que tornam a sociedade europeia, modelo único de representação de conhecimento e cultura. Essa hegemonia também é percebida nas relações de gênero, em que a mulher é concebida em condições de dependência e dominação. Nesse sentido, esta pesquisa faz um recorte de gênero e raça, direcionando o olhar para as questões quilombolas. Este trabalho tem como objetivo principal analisar os significados atribuídos às identidades de mulheres quilombolas na instituição educacional quilombola. Nossos/as interlocutores/as são o gestor, os/as educadores/as, os/as alunos/as de uma escola de Educação Quilombola no agreste meridional pernambucano e mulheres quilombolas (mães de alunos e liderança da associação comunitária). As premissas epistemológicas aqui adotadas têm como referência os estudos culturais e pós-estruturalistas, elegem-se teóricos/as como: Guacira Louro, Matilde Ribeiro, Lélia Gonzalez, Nilma Limo, Tomaz da Silva, Kabenguele Munanga e Franz Fanon. Caracteriza-se por ser uma pesquisa qualitativa e utiliza como instrumentos de investigação a entrevista semiestruturada, observação participante e registros fotográficos. A escola de educação escolar quilombola foi implementada em 2009 e ao longo dos anos foi adquirindo as especificidades de escola quilombolas. Implementou ações de educação inclusiva, consegue inserir no seu espaço físico imagens com referencias aos quilombolas, trem como referencia os saberes, cultura e significados das comunidades, além de oferecer capacitação de professores e uso de material didático, que traz a cultura quilombola e os modos de vida. Como resultados, percebemos que as mães/quilombolas participam assiduamente das atividades e serviços da escola. Os sentidos atribuídos ás mulheres pela escola em estudo refere-se ao reconhecimento de serem elas mulheres resistentes e guerreiras. Para as mulheres quilombolas pesquisadas as relações de submissão no ambiente familiar ainda é uma conquista a ser alcançada, além de se autodefinirem como resistentes, guerreiras e com sentimentos de cooperação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Associado em Educação, Culturas e Identidades}, note = {UFRPE - FUNDAJ} }