@MASTERSTHESIS{ 2016:692105478, title = {Trajetórias de filiação político-partidária e práticas de consumo por filiados a partidos políticos de esquerda : entre expressões identitárias e reflexões políticas}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7524", abstract = "O objetivo geral deste trabalho foi o de analisar a relação entre consumo e filiação político-partidária de esquerda, por meio das falas de filiados/as sobre suas trajetórias de filiação e suas práticas de consumo. O consumo foi compreendido nesta pesquisa como uma atividade social – temática desenvolvida a partir dos trabalhos de O consumo foi compreendido nesta pede Maslow ([1954] 1970), Portilho ([2005] 2010), Barbosa (2004), Taschner (1996-97), Bourdieu ([1979] 2013), Miller (2004), dentre outro/a(s), enquanto a filiação político-partidária foi considerada um processo de construção de identidade, tendo como base a trajetória do indivíduo (argumentação desenvolvida na confluência das ideias de autores/as Dubar (2009), Canclini (1995), Duverger ([1951] 1970), Bobbio (1995), etc. O grupo de participantes, que responderam à pesquisa de campo, foi constituído por pessoas filiadas ao PT e ao PSOL – partidos considerados de esquerda no espectro político brasileiro contemporâneo. Os/as filiados/as que participaram foram ouvidos/as por meio de entrevistas, realizadas e analisadas em profundidade de modo a edificar um constructo de dados para uma abordagem qualitativa. Diante de suas falas, foi possível apreender que o reflexo das trajetórias de filiação político-partidárias no que foi narrava sobre suas práticas de consumo de filiados/as varia de acordo com cada indivíduo. Com efeito, dois grandes perfis puderam ser traçados com base nos dados coletados: o do/a o/a filiado/a que não vincula a sua filiação político-partidária ao seu consumo, e o do/a o/a filiado/a que faz refletir o seu exercício militante em suas práticas de consumo. Ademais, ainda foi possível apreender que Segundo afirmaram os/as entrevistados/as, as despesas com habitação, alimentação e saúde são semelhantes, como apontam matérias jornalísticas, às da população brasileira. Outra apreensão importante, de suas falas, foi a de que ambos partidos se constituem como uma espécie de “guarda-chuva”, abarcando e encampando alguns movimentos sociais, que, por vezes, conduzem discussões em que o consumo se desvela como tema transversal. À guisa de conclusão, vale considerar que uma proposta de análise sobre a relação entre consumo e filiação político-partidária requer um olhar não moralizante sobre os vários aspectos que tangem as práticas e as trajetórias dos indivíduos.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Consumo, Cotidiano e Desenvolvimento Social}, note = {Departamento de Ciências Domésticas} }