@MASTERSTHESIS{ 2012:1472290859, title = {Ambientes recifais - o que sabem e como ensinam os docentes : investigando estratégias visando mudanças paradigmáticas e de atitudes através de formação continuada}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7489", abstract = "A Educação Ambiental (EA) surgiu como uma resposta para o problema das constantes agressões antrópicas que o meio ambiente vem sofrendo ao longo dos anos e que estão, incessantemente, sendo veiculadas pela mídia. Entretanto, constatamos que a EA vem se detendo em ações preservacionistas pontuais não se voltando para uma ação interventiva que incentive efetivas mudanças de atitude na população. Parece existir pouca clareza das instituições educacionais acerca da EA, visto que muitos conteúdos são trabalhados de forma desarticulada não instigando a sensibilização, nem a mudança atitudinal. Desta forma, o objetivo deste estudo foi investigar a contribuição da utilização de mapas conceituais, oficinas pedagógicas e entrevistas, em cursos de fomação continuada de docentes, no apoio à reflexão crítica dos professores sobre a sua prática pedagógica, as lacunas conceituais e a visão fragmentada que possuem sobre os conteúdos disciplinares em EA tendo como foco os ambientes recifais. A pesquisa foi desenvolvida na Escola Estadual Poeta Joaquim Cardoso com três professores de Biologia. Os instrumentos utilizados foram: (a) entrevista inicial (semi-estruturada) com o objetivo de coletar informações sobre os conhecimentos prévios dos docentes sobre EA, ambientes recifais e sobre sua prática pedagógica; (b) oficina pedagógica onde foram construídos mapas conceituais (individuais e coletivos) e vivenciada aula de campo; e (c) entrevista final para avaliar o potencial destes instrumentos como auxiliares na compreensão sistêmica do conteúdo específico e eliciadores de reflexão crítica sobre a própria prática pedagógica com vistas a introdução de mudanças em suas respectivas aulas. Os resultados evidenciaram que lacunas conceituais e dificuldades na articulação dos conceitos, observados durante a entrevista inicial, também foram constatados em vários momentos da construção dos mapas individuais. Contudo, percebemos que após a vivência da aula de campo e dos momentos de discussão, os docentes apresentaram “insights reflexivos”, detectados durante a construção coletiva do mapa final. Estas observações foram reforçadas pela entrevista final, quando demonstraram perceber os equívocos conceituais cometidos e, consequentemente, as próprias falhas na prática pedagógica. Recomendamos, portanto, as entrevistas para detectar os conhecimentos prévios, favorecendo assim, o diagnóstico do nível de compreensão do conhecimento específico e a auto-reflexão. Igualmente recomendamos o uso de mapas conceituais como instrumentos úteis para explicitar os conhecimentos sobre o contexto e o tema sob estudo e favorecer a percepção da articulação entre os conceitos. Finalmente, recomendamos também a aula de campo, pois através da mesma os professores puderam sentir e viver uma realidade concreta que vem sendo estudada, quando acontece, de forma teórica. Os instrumentos favoreceram a percepção da forma fragmentada como tinham apreendido o conteúdo específico e a reflexão crítica sobre a própria prática apontando para a necessidade de aperfeiçoá-la, bem como as limitações que encontram para implementá-las. Ficou claramente estabelecido, no entanto, a necessidade de uma intervenção substancial na formação inicial e continuada dos docentes para abalar as certezas sedimentadas por anos de ensino transmissivo numa visão disciplinar cartesiana e linear.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino das Ciências}, note = {Departamento de Educação} }