@PHDTHESIS{ 2016:998453083, title = {Dinâmica da vegetação arbustivo-arbórea no semiárido pernambucano}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7406", abstract = "Dentre as florestas tropicais secas do mundo, a caatinga se destaca por ser um dos ambientes mais modificados, com grande parte da vegetação substituída por cultivo agrícola ou pastagem, tornando importante os estudos nos remanescentes existentes, visando o entendimento de suas respostas quando submetidas a ações antrópicas e a períodos de seca, especialmente quanto a sua estrutura e dinâmica. Desta forma, este trabalho teve como objetivo analisar a dinâmica de indivíduos de espécies arbustivo-arbóreas e de sua regeneração natural em área de caatinga antropizada, no município de Floresta, Pernambuco, Brasil. Para o levantamento dos dados, foram medidos os indivíduos nos anos 2011, 2013 e 2015 visando à comparação de resultados considerando os períodos 2011-2013 e 2013-2015. Para amostragem foram utilizadas 40 parcelas permanentes de 20 x 20 m, para estudo dos indivíduos/fustes adultos e 40 sub-parcelas de 5 x 5 m para o dos regenerantes. Foram estimados parâmetros fitossociológicos das estruturas horizontal e da regeneração; diversidade e equabilidade; taxas de mortalidade e ingressos; crescimentos bruto e líquido; incrementos periódicos anuais em diâmetro e área basal, bem como realizada a análise de distribuição diamétrica. No componente arbustivo-arbóreo, o número de indivíduos e de fustes diminuiram de 2011 para 2015 (p < 0,01), no entanto, a área basal foi similar (p ≥ 0,01). A Poincianella bracteosa se sobressaiu em termos de densidade, frequência e dominância de indivíduos e fustes. O número de indivíduos regenerantes na área também diminuiu, demonstrando a dificuldade de estabelecimento de plantas jovens, associada ao longo período de estiagem. A Croton blanchetianus apresentou maior destaque na regeneração natural. A taxa de mortalidade superou a taxa de indivíduos ingressos em 7,82 e 8,81%, nos períodos 2011-2013 e 2013-2015, já para fuste superou a de ingresso em 0,82 e 3,97%. Em relação ao crescimento, foi verificado que as espécies tiveram pequenos crescimento bruto e líquido, e alguns casos negativos, resultante da elevada mortalidade, bem como do longo período de estiagem no tempo estudado, que acarretaram na diminuição nos intervalos de 2011-2013 e 2013-2015, tanto dos indivíduos quanto de seus fustes. Os incrementos periódicos anuais de indivíduos e de seus fustes também foram menores entre 2013-2015, essa variação também ocorreu por causa da alta mortalidade, das condições climáticas e do pastejo de caprinos não controlado. As distribuições diamétricas da comunidade e da P. bracteosa, não foram similares entre 2011 e 2015 (p < 0,01), devido a taxa de mortalidade superior à de ingressos, especialmente na primeira classe, ou aos avanços entre classes. Observou-se desequilíbrio da distribuição diamétrica, tanto para a comunidade quanto para a P. bracteosa, especialmente no ano de 2011. A composição e a diversidade florística da vegetação suprimida há 29 anos se encontram dentre valores existentes para outras áreas de caatinga preservada, porém no período estudado houve dificuldade de regeneração das espécies. As comunidades de adultos e de regenerantes, bem como suas espécies, apresentaram mudanças estruturais e fitossociológicas mais evidenciadas quando considerado um intervalo de 4 anos. O período de estiagem prolongada foi o principal fator de distúrbio a afetar a dinâmica da vegetação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }