@PHDTHESIS{ 2017:1263022420, title = {Estrututa, regeneração natural e ciclagem de nutrientes em floresta ombrófila densa das terras baixas, na Zona da Mata de Pernambuco}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7399", abstract = "A Mata Atlântica, detentora de uma parcela significativa da diversidade biológica do Brasil, vem sofrendo constantes pressões antrópicas, pondo em risco a alta riqueza de espécies endêmicas que compõem o Bioma. Devido ao elevado grau de perturbações, sua conservação, hoje, representa um dos maiores desafios. Este trabalho objetivou caracterizar a vegetação quanto aos aspectos estruturais, regeneração natural e ciclagem de nutrientes, em um fragmento de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas, na Zona da Mata de Pernambuco. O estrato arbóreo foi amostrado por meio de 40 parcelas de 10 m x 25 m, onde os indivíduos arbóreos que apresentaram circunferência à altura do peito (CAP) ≥ 15 cm, a 1,30 m do nível do solo, foram mensurados. No vértice de cada parcela foram alocadas subparcelas de 25 m² (5 m x 5 m) visando o estudo do estrato regenerante. A análise foi realizada com indivíduos que apresentaram CAP < 15,0 cm e altura igual ou superior a 1,0 m. As classes de alturas foram pré-determinadas, em que: C1 = altura (H) ≥ 1,0 até 2,0 m; C2 = H > 2,0 até 3,0 m; C3 = H > 3,0 m. A eficiência nutricional foi avaliada com as dez espécies de maior densidade absoluta, sendo avaliado os nutrientes N, P, K, Ca e Mg. A biomassa foliar foi estimada pela equação de Golley, que estabelece relação entre o DAP e a biomassa de folhas. Foi avaliada ainda a influência das variações climáticas no aporte estacional de serrapilheira e nutrientes. Os aportes foram monitorados mensalmente de junho de 2014 a maio de 2015. Com o intuito de identificar a contribuição do solo na nutrição florestal, foi realizada a caracterização química e física do solo, avaliada a distribuição de nutrientes em diferentes profundidades e a determinação dos conteúdos de nutrientes do material vegetal. Foram amostrados 1.324 indivíduos arbóreos. A família Anacardiaceae teve o maior número de indivíduos e a família Fabaceae maior riqueza. Em relação à regeneração natural, foram amostrados 1.197 indivíduos e a família Fabaceae também foi a de maior riqueza. As espécies Protium heptaphyllum e Thyrsodium spruceanum apresentaram os maiores RNTs. A maior estimativa de biomassa foliar foi da espécie Thyrsodium spruceanum (1.335,78 kg ha-1), seguida da espécie Protium heptaphyllum (785,24 kg ha-1). As espécies florestais tiveram alta demanda por N e baixa por P, podendo se estabelecer em ambientes férteis em N e restritivos para P, com exceção das espécies Myrcia silvatica e Tapirira guianensis que podem ser recomendadas para solos com pouca disponibilidade de N. O aporte de serrapilheira foi de 8.261,15 kg ha-1 ano-1 e dos nutrientes de 244,93 kg ha-1 ano-1. O N foi o nutriente mais aportado, podendo ciclar, 113,75 kg ha-1 ano-1. O aporte de serrapilheira não foi influenciado pelas variações climáticas. O aumento da profundidade no perfil do solo reduziu os teores nutricionais no fragmento florestal. A nutrição da floresta ocorreu em maiores proporções na manta orgânica. O solo do fragmento florestal atuou basicamente como suporte mecânico das espécies, contribuindo pouco com a nutrição, condizente com a baixa fertilidade natural dos solos tropicais sob Floresta Atlântica.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }