@MASTERSTHESIS{ 2017:1092260655, title = {Potencial energético de espécies lenhosas da caatinga para uso de biomassa em plano de manejo florestal}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7388", abstract = "O conhecimento das propriedades físicas e mecânicas da madeira permite determinar a melhor forma de utilizar os produtos explorados nas florestas, além disso, gerar subsídios para que sejam minimizados os impactos ocasionados nas atividades da colheita florestal. Na Caatinga, vegetação típica do nordeste brasileiro, as espécies lenhosas historicamente são utilizadas na produção de energia a partir de sua biomassa, mas sem estudos detalhados quanto a sua qualidade para este fim. Neste trabalho se objetivou caracterizar a madeira proveniente de seis espécies lenhosas nativas da Caatinga quanto às propriedades químicas e seu potencial energético. A área de estudo está localizada no município de Floresta, Pernambuco e as coletas de amostras da madeira foram realizadas com base em classes diamétricas definidas em inventários florestais contínuos executados na área. Cada espécie teve três indivíduos amostrados em cinco classes de circunferência a 1,30 m do solo (CAP) e com amplitude de 6 cm. De cada indivíduo foi coletado um disco, no qual foi determinada a densidade aparente, os teores de carbono, hidrogênio e nitrogênio, os teores de lignina insolúvel e cinzas. Foi realizada análise de variância considerando um arranjo fatorial em delineamento inteiramente casualizado, tomando como fatores as espécies (seis), as classes de circunferência (cinco), com três repetições, e para comparação de média se considerou o teste de Tukey. Foi aplicado o coeficiente de correlação de Pearson, com a finalidade de medir o grau de relação entre as diferentes variáveis. As análises desenvolvidas permitiram identificar que Mimosa ophthalmocentra e M. tenuiflora obtiveram as melhores características quanto a densidade aparente, teor de hidrogênio, poder calorífico superior e inferior e densidade energética da madeira, o que as posiciona como relevantes para a seleção de elementos lignocelulósicos para produção energética. A classe de circunferência 24,0 – 29,99 cm forneceu madeira de baixos teores de nitrogênio e altos valores em poder calorífico superior e inferior, fornecendo melhores produtos da biomassa para a geração de energia. M. ophthalmocentra, M. tenuiflora, Anadenanthera colubrina e Poincianella bracteosa se destacam com a finalidade da geração de energia. M. ophthalmocentra e M. tenuiflora se destacaram por apresentar maior quantidade de energia por unidade de volume. A. colubrina e P. bracteosa apesar da boa qualidade energética, podem aumentar os custos ambientais e de manutenção dos equipamentos de combustão. Cnidoscolus quercifolius e Aspidosperma pyrifolium não apresentaram bons indicadores quanto a qualidade energética, o que indica que não deveriam ser objeto de manejo florestal com esta finalidade. A obtenção da madeira para fins energéticos deve ser priorizada conforme a classe de diâmetro.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }