@PHDTHESIS{ 2017:768155144, title = {Produção volumétrica bruta, rendimento e modelagem de madeira serrada de espécies comerciais da Amazônia}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7379", abstract = "Estimativas precisas da volumetria comercial são indispensáveis para o gerenciamento em planos de manejo em escala empresarial. Nesta tese buscou-se descrever de maneira técnica e objetiva o estado da arte da produção de madeira comercial para fins manejo e serraria. No capítulo 1, buscou-se fornecer alternativas confiáveis para estimar o volume comercial de árvores em diferentes tipologias florestais no Amapá, extremo norte do Brasil. Beneficiando-se de um inventário em larga escala de árvores caídas em todo o estado do Amapá, foram desenvolvidos modelos volumétricos específicos para cada tipo de vegetação bem como uma equação genérica, além de determinação do fator de forma específico para cada área. Após as estimativas de estoque de volume de madeira comercial pelos modelos para cada área, foram realizadas predições volumétricas empregando as equações genéricas e o fator de forma local para dados do inventário de árvores vivas da Flota com o intuito de avaliar taxas discrepantes de estimação de volume em níveis de área total e tipologia. De modo geral, uma equação genérica para diferentes áreas são fundamentais para nortear a produção de madeira nos planos de manejo na Amazônia. Para alcançar estimativas de volume confiáveis, equações específicas em nível de grupo ecológico, famílias, classes de diâmetro e espécies comerciais são recomendadas consideradando diferentes tipologias florestais no Amapá e na Amazônia. O fator de forma superestima a produção volumétrica comercial, não sendo recomendado para as predições. No capítulo 2, foi realizado um estudo sobre a produção de madeira serrada de espécies comerciais no Amapá. Neste capítulo, o objetivo foi obter e analisar o coeficiente de rendimento volumétrico para dez espécies arbóreas comerciais e testar a variação entre as espécies e por classes de diâmetro. Os dados foram obtidos de uma serraria localizada em Porto Grande, Amapá, onde foram obtidos os volumes, diâmetro e comprimento de 50 toras das espécies: Carapa guianensis, Dinizia excelsa, Hymenolobium petraeum, Dipteryx odorata, Goupia glabra, Handroanthus albus, Hymenaea courbaril, Ocotea rubra, Manilkara huberie Vochysia guianensis. Após o desdobro das toras foi realizada a quantificação dos volumes de madeira serrada e posterior obtenção do coeficiente de rendimento volumétrico. Assim, o rendimento geral obtido para a serraria (43,95%), bem como o redimento de cada espécie está dentro dos padrões legais estabelecidos para o funcionamento da indústria de acordo com as exigências e normas ambientais. O menor valor obtido foi para a espécie Carapa guianensis (37,80%), já Hymenolobium petraeum e Dinizia excelsa geraram maiores valores de aproveitamento de madeira (54,41% e 54,40% respectivamente). As espécies Hymenolobium petraeum, Dinizia excelsa, Ocotea rubra e Vochysia guianensis apresentam diferença (p < 0,05) de rendimento para as demais espécies devido aos maiores valores obtidos, entretanto são similares (p  0,05) quando comparadas entre si. Não foram verificadas diferenças (p  0,05) das classes de diâmetro para as espécies, exceto para Handroanthus albus e Dinizia excelsa. Entretanto não foi evidenciado incremento linear (p  0,05) entre o diâmetro e rendimento de madeira serrada para todas as espécies. No capítulo 3, foi realizada uma abordagem sobre a estimativa do volume de madeira serrada para as espécies comerciais descritas no capítulo anterior. Desta forma, foram geradas equações a partir do ajuste e seleção de 16 modelos estatísticos. Em síntese, estimativas precisas de volume de madeira serrada podem ser obtidas pelo modelo 16 para C. guianensis. Para D. excelsa e H. petraeum os modelos 13 e 15 são os mais recomendados, respectivamente. O modelo 7 apresentou os melhores ajustes para H. courbaril e V. guianensis. Os modelos 5, 10, 11, 14 e 12 são os mais indicados para D. odorata, G. glabra, M. huberi, O. rubra e H. albus respectivamente. Equações que utilizam apenas a variável diâmetro da tora sugerem estimativas com menor precisão. Outrossim, deve-se considera o volume da tora como importante variável preditora para obtenção de volume serrado para as diferentes espécies comerciais amazônicas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais}, note = {Departamento de Ciência Florestal} }