@PHDTHESIS{ 2015:454826900, title = {Diatomáceas epífitas em macroalgas marinhas do nordeste do Brasil}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7285", abstract = "As diatomáceas epífitas desempenham importante papel nos ecossistemas costeiros, acreditando-se que contribuam com aproximadamente 40% da produção primária oceânica. São microalgas que desenvolveram diversas estratégias para fixação no hospedeiro, entre as quais a capacidade de secretar substâncias mucilaginosas, com as quais formam pedúnculos curtos ou longos. De acordo com a forma de adesão, as diatomáceas podem ser classificadas como eretas (fixas ao hospedeiro através de pedúnculos mucilaginosos), móveis (deslizam na superfície do hospedeiro) e adnata (se aderem fortemente ao hospedeiro, diretamente pelas valvas). A forma de adesão ou tipo de crescimento das diatomáceas pode estar ligada às diferenças arquiteturais das espécies de macroalgas marinhas, condicionando variações na estrutura da comunidade epífita entre hospedeiros com tipos de talos diferentes ou entre as mesmas espécies que habitam locais com características ambientais diferenciadas. O objetivo do presente trabalho foi identificar a estrutura e as variações qualitativas e quantitativas da comunidade de diatomáceas epífitas em macroalgas marinhas do litoral do nordeste do Brasil. Neste contexto, com a presente pesquisa pretendeu-se comprovar as seguintes hipóteses: 1) A comunidade das diatomáceas epífitas apresenta diferenças na forma de adesão entre macroalgas com talos morfológicos diferenciados; 2) Ocorrem diferenças significativas em populações de diatomáceas epífitas nas diversas partes do talo de um mesmo hospedeiro; 3) A flora das diatomáceas epífitas apresenta variações quantitativas no talo de um mesmo hospedeiro quando o mesmo habita locais com características ambientais diferentes. A pesquisa resultou na elaboração de três artigos. No primeiro, foi feita uma avaliação das estratégias de adesão das diatomáceas epífitas em três espécies de macroalgas marinhas coletadas no infralitoral do estado de Pernambuco: Bachelotia antillarum (Phaeophyceae), Caulerpa verticillata (Ulvophyceae) e Haloplegma duperreyi (Rhodophyceae), concluindo-se que as diferenças entre as formas de adesão são atribuídas às diferenças morfológicas das três espécies de macroalgas. O segundo manuscrito abordou a variabilidade e a distribuição vertical das espécies de diatomáceas associadas em cada parte do talo (apical, mediana e basal) de três espécies de macroalgas marinhas coletadas no mesolitoral do estado de Alagoas: Codium isthmocladum (Ulvophyceae), Spatoglossum schroederi (Phaeophyceae) e Hidropuntia cornea (Rhodophyceae), concluindo-se que variações significativas ocorrem entre as diversas partes do talo, com maior riqueza e abundância na parte apical da rodófita Hidropuntia cornea. O terceiro artigo analisou a variação quantitativa da flora epífita na rodófita Galaxaura rugosa (J. Ellis & Solander) J.V. Lamouroux coletada em região insular, sujeita à variação nas condições ambientais, constatando-se que a maior riqueza de diatomáceas ocorre quando o hospedeiro habita locais com menor influência de ventos e correntes oceânicas, enquanto a menor riqueza ocorre quando o hospedeiro habita locais sujeitos a uma maior movimentação das correntes marinhas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }