@PHDTHESIS{ 2015:1422104609, title = {Biomassa de raízes em áreas com diferentes usos da terra e tipos de solos}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7271", abstract = "Há pouca informação sobre o estoque de biomassa radicular das vegetações no mundo e estimativas regionais são ainda mais escassas. Pouco se conhece do ponto de vista quantitativo a cerca das mudanças do uso e cobertura da terra sobre a biomassa radicular. Os objetivos deste estudo foram determinar a proporção de raízes sob as bases dos caules, estimar a biomassa radicular por unidade de área, estimar a biomassa aérea e as razões raiz: parte aérea em áreas de caatinga e mensurar os estoques de biomassa nas raízes de vegetação nativa, cultivos e pastagens, nas principais fisiográficas e classes de solo de Pernambuco. Foram realizados dois trabalhos sobre biomassas radiculares: um a respeito das biomassas sob os caules em vegetação de caatinga e outro sobre biomassas em áreas com diferentes usos da terra e tipos de solos. No primeiro, foram estimadas biomassas aéreas aplicando-se equação alométrica, biomassas radiculares coletadas em trincheiras de 0,5 × 0,5 m2, abertas sob a base dos caules e a diferentes distâncias de caules, separando-se em camadas de solo de 20 cm de profundidade até a profundidade de 1m ou até encontrar camada de impedimento. A biomassa de raízes sob a base do caule foi 10,6 Mg ha-1 e nas demais posições foi 25,6 Mg ha-1, concentradas na camada superficial do solo (0-20 cm). A proporção de 41% de biomassa de raízes encontrada sob os caules corrobora a hipótese de que o estoque de biomassa radicular tem sido sistematicamente subestimado em áreas que não quantificam as raízes nesta posição. No segundo trabalho, foram determinadas as raízes em áreas de agricultura, pastagem, vegetação densa e vegetação aberta, em três diferentes regiões fisiográficas de Pernambuco (Zona da Mata, úmida; Agreste, subúmida e Sertão, semiárida), em trincheiras de 0,7 × 0,7 m, em camadas até 1m, nas principais classes de solo de cada região. As raízes foram separadas em finas (≤ 5 mm) e grossas (> 5 mm), e em seguida secas e pesadas para determinação da biomassa seca. Na região úmida, as biomassas na vegetação densa (32,5 Mg ha-1) e na aberta (24,0 Mg ha-1) foram significativamente maiores que nas áreas com cana-de-açúcar (9,8 Mg ha-1) e pastagem (2,6 Mg ha-1). Na região subúmida a biomassa radicular da vegetação densa (20,5 Mg ha-1) chegou a ser aproximadamente nove vezes superior que a pastagem (2,3 Mg ha-1). Na região semiárida, tanto em solos no Sertão leste como solos no Sertão oeste, as maiores biomassas radiculares foram na vegetação densa (17,1 e 13,2 Mg ha-1 respectivamente). As biomassas radiculares nas áreas de pastagem não apresentaram diferença entre as regiões. Independente das regiões, a maior parte da biomassa de raízes estava na camada de 0-40 cm e era composta de raízes grossas; apenas nas áreas de pastagem houve predomínio de raízes finas. As maiores biomassas radiculares nas áreas de vegetação nativa que nas de pastagem e agricultura mostram que a substituição da vegetação nativa leva à perda no estoque de biomassa radicular.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Botânica}, note = {Departamento de Biologia} }