@PHDTHESIS{ 2016:174471781, title = {Prospecção de Geraniol synthase (GES) em espécies aromáticas e uso do óleo de kenaf para controle da ramulose no algodoeiro}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7179", abstract = "O algodoeiro destaca-se como uma planta têxtil de alto valor no mercado mundial devido à qualidade de suas fibras e aos derivados comerciais que a planta produz. A ramulose é uma doença que causa grandes danos a esta cultura, causada pelo fungo Colletotrichum gossypii South var. cephalosporioides Costa, afeta principalmente folhas jovens, sendo os sintomas mais comuns o escurecimento e necrose das folhas e ramos, podendo comprometer todo o desenvolvimento da planta. Extratos e óleos vegetais vêm sendo estudados como alternativa para controle de pragas e doenças como a ramulose em lavouras. Estes têm como principais constituintes os compostos secundários, substâncias químicas conhecidas como fitoquímicos, terpenóides, alcalóides e glicosídeos. Dentre estes o geraniol, monoterpeno que destaca-se por sua propriedade fungicida. Já o Kenaf (Hibiscus cannabinus) pertence à família Malvaceae e é rica em compostos conhecidos como polifenóis, alcalóides, taninos e óleos essenciais, também sendo uma promissora fonte de óleo fungicida. Este trabalho buscou analisar o efeito de óleos e extratos sobre o desenvolvimento do fungo C. gossypii, causador da ramulose, por meio de duas pesquisas: Na primeira, buscou-se prospectar a Geraniol synthase, enzima precursora do geraniol, em espécies aromáticas, por meio de análises moleculares via PCR e qPCR, além de testes fitopatológicos, a fim de avaliar a expressão do geraniol e a eficácia de seus extratos e óleos vegetais na prevenção e no controle da ramulose; Na segunda pesquisa avaliou-se o efeito do óleo de Kenaf sobre o desenvolvimento do fungo C. gossypii em condições de laboratório. Para realização da primeira pesquisa onze espécies aromáticas foram avaliadas, entre elas M. pulegium, O. basilicum, O. majorana e R. officinalise, as quais apresentaram níveis satisfatório de expressão desta enzima nos ensaios moleculares, sendo selecionadas para bioensaios em in vivo contra C. gossypii. Os óleos de O. basilicum, M. pulegium e O. majorana, na concentração de 2000 ppm, foram testados in vivo e suas ações preventivas e curativas comparadas com fungicida comercial. Houve controle efetivo dos óleos O. basilicum e M. pulegium em condições ambiente, sendo que M. Polegium destacou-se com D.S.I. em torno de 30%, valor menor do que o apresentado pelo fungicida comercial (40%). Esses resultados denotam que o uso de espécies aromáticas pode se constituir numa alternativa eficaz para o tratamento da ramulose, com as vantagens de ser um método de baixo custo e de não fornecer riscos de contaminação ambiental. Além disso, a caracterização genética de espécies aromáticas é uma importante fonte de informações para ampliar a utilização dos recursos naturais possibilitando que novos materiais detentores de genes de interesse sejam encontrados e sirvam como estratégias de conservação ambiental. Na segunda pesquisa, testes fitopatológicos foram realizados no isolado 287, de C. gossypii, sobre o efeito do óleo de Kenaf em concentrações de 25, 50 e 75 μl/1ml. Verificou-se por análise de regressão que não houve redução no crescimento micelial de C. gossypii nas concentrações de óleo adotadas neste trabalho. Os dados apresentados pelo crescimento de fungos, efeito fungistático e produção de esporos não revelaram diferença estatística entre o tratamento com óleo e controle. Com base na composição do óleo de kenaf, rica em ingredientes fungicida, mesmo este óleo não apresentando controle sobre C. gossypii no presente estudo, acredita-se que em concentrações mais elevadas este óleo possa exercer efeito sobre este patógeno.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (Renorbio)}, note = {Rede Nordeste de Biotecnologia} }