@PHDTHESIS{ 2016:1567315048, title = {Isolamento e caracterização biológica e genotípica de Toxoplasma gondii de aves e mamíferos silvestres de Pernambuco, Brasil}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7155", abstract = "Toxoplasma gondii é um parasito de ampla distribuição mundial e apresenta uma estrutura populacional clonal. Estudos recentes evidenciaram maior variabilidade genética deste protozoário no Brasil em animais domésticos e silvestres, necessitando-se de maiores pesquisas neste último grupo. Objetivou-se isolar e caracterizar genotipicamente Toxoplasma gondii em tecidos de mamíferos e aves silvestres naturalmente infectados, provenientes de vida livre e de cativeiro, no estado de Pernambuco e verificar a ocorrência de anticorpos contra o parasito nas amostras em que foi possível obter o soro. De março de 2014 a setembro de 2015, foram colhidas amostras biológicas de 233 animais, sendo 113 aves e 120 mamíferos. Considerando a origem, 77 foram de vida livre e 156 de cativeiro, oriundos de um zoológico e de um Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). O exame sorológico foi realizado em 165 animais (59 aves e 106 mamíferos) por meio do Teste de Aglutinação Modificado (MAT). Em 105 animais (71 aves e 34 mamíferos) houve colheita de fragmentos de coração, cérebro, músculo esquelético e diafragma. Destas 105 amostras, 32 foram submetidas ao bioensaio em camundongos e 73 foram submetidas a diagnóstico molecular direto por PCR a partir de um fragmento de 155-pb do gene B1. Para a análise de virulência das cepas, os camundongos utilizados nos bioensaios foram avaliados por quatro semanas quanto à manifestação de sinais clínicos de toxoplasmose. As amostras positivas de animais silvestres e camundongos foram submetidas à genotipagem pela técnica de PCR-RFLP, utilizando os marcadores SAG1, 5’3’SAG2, SAG2, SAG3, BTUB, GRA6, c22-8, c29-2, L358, PK1, Apico e CS3. Anticorpos anti-T. gondii foram encontrados em 52,7% (87/165) das amostras, com maiores percentuais em animais de cativeiro (61,6%, 78/125) do que em animais de vida livre (22,5%, 9/40). No bioensaio, isolou-se uma amostra não virulenta, do genótipo #13 em um socozinho (Butorides striata) de vida livre proveniente de Recife. Das 73 amostras primárias submetidas à PCR, sete foram positivas, com identificação o genótipo Type BrIII em uma lontra (Lontra longicaudis) de cativeiro. Os dois genótipos identificados corroboram com a existência da variabilidade genética de T. gondii em Pernambuco. Dois macacos-pregos-galegos (Sapajus flavius) positivos pela PCR tiveram achados de necropsia compatíveis com óbito por toxoplasmose aguda. O aprimoramento de programas de medicina veterinária preventiva e biossegurança para o controle da toxoplasmose deve ser realizado em instituições que mantém fauna silvestre ex situ.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }