@PHDTHESIS{ 2017:1066885350, title = {Improving the success of the critical peri-partum transition period in small ruminants : access to physiological and metabolic disturbances and prospection of effects of natural products to prevent them}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7139", abstract = "O período do periparto é um momento crítico para os pequenos ruminantes devido às necessidades nutricionais serem muito elevadas e também devido à ingestão de alimentos que muitas vezes é limitada. As doenças nutricionais, como por exemplo, a toxemia da prenhez, pode desenvolver-se, no qual os criadores tentam evitar esses problemas de diversas maneiras. O medicamento β-glucana e o extrato de planta a base de saponina demonstraram ter efeitos favoráveis na produção animal: imuno-modulação para o primeiro e uma redução da produção de metano e modificação dos padrões de fermentação ruminal para esta última. No entanto, pouco se sabe sobre os seus efeitos sobre o metabolismo. Portanto, o objetivo geral foi entender melhor os efeitos de 1) injeções da β-glucana e 2) aditivo saponina, no metabolismo e fermentação ruminal em pequenos ruminantes durante o período de transição. Estudou-se a influência do β1,3-glucana (injeções i.m. 1 ml/animal/semana por 60 dias) no perfil metabólico de 14 ovelhas Santa Inês nas últimas semanas de gestação. Dois grupos de ovelhas foram formados no final da gestação: um grupo glucana (G, n=7) e um grupo controle (C, n=7). Requisitos nutricionais durante o experimento foram cobertos segundo o período metabólico estudado e amostras de sangue foram coletadas ao longo do estudo. As amostras de sangue foram analisadas quanto a metabolitos, ions e enzimas. Todas as ovelhas estavam clinicamente saudáveis. A glicose, o L-lactato, os ácidos graxos não esterificados e o β-hidroxibutirato atingiram o pico no parto (p<0,05). A aspartato aminotransferase (AST) foi maior em C vs. G (p<0,05) e houve tendência semelhante para a fructosamina e a albumina (p<0,10). A ureia apresentou uma tendência a ser maior em G vs. C (p<0,10). Em conclusão, as mudanças com o tempo foram consistentes com uma mudança no estado fisiológico (gestação/lactação). A β1,3-glucana pareceu proteger o músculo e o fígado porque os níveis de AST eram mais baixos no grupo controle e não afetou negativamente o metabolismo. A influência de um aditivo à base de saponina na dieta (25g de saponina/animal/dia) sobre o perfil metabólico e de fermentação ruminal de cabras leiteiras Saanen e Alpina durante duas situações metabólicas diferentes: equilibrio metabólico (meio da lactação) e desequilíbrio metabólico (gestação/lactação) foram estudados em dois experimentos. No experimento 1, utilizaram-se cabras de no meio de lactação (grupo saponina (S), n=10; grupo de controle (C), n=10). O experimento de seis semanas foi dividido em: uma semana de dieta C, quatro semanas S ou C e uma semana C. Experimento 2, utilizou cabras peri-parturientes (grupo Saponina (S), n=12; grupo Controle (C), n=12). O experimento de 7 semanas foi dividido em: uma semana de dieta C, quatro semanas de S ou C (até o momento do parto) e duas semanas de C. Os requisitos nutricionais durante os experimentos foram cobertos. Amostras de sangue e fluido ruminal foram coletados ao longo de ambos os experimentos. As amostras de sangue foram analisadas quanto aos metabolitos, íons e enzimas. Todas as cabras estavam clinicamente saudáveis. Não houve efeito da saponina no experimento 1 em medidas de produção animal, metabolitos plasmáticos e fermentação ruminal (p>0,05). Em relação acetato-propionato ruminal houve uma tendência a ser afetada pelo tratamento (S0,05), com exceção da uréia plasmática (S>C; p=0,054). O número total de protozoários tendeu a ser afetado pelo tratamento (S>C, p<0,10). A maior parte das variáveis de produção animal, plasma e ruminal apresentou efeito de tempo no momento do parto (p<0,05). Em conclusão, a saponina na dieta durante o período médio de lactação ou no período periparto teve pouco efeito sobre o metabolismo e fermentação ruminal. As tendências observadas na ureia no sangue, na contagem total de protozoários e na relação acetato / propionato poderiam ser potencialmente benéficas. Por fim, o potencial para a saponina influenciar a fermentação ruminal pode depender do nível, do período de administração e do tipo de dieta. A β-glucana e saponina não têm um efeito negativo sobre o metabolismo e seria interessante realizar um trabalho posterior em animais que sofrem da toxemia da prenhez. Estudos também poderiam ser realizados sobre as possíveis ações imunológicas da β-glucana e da saponina.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária}, note = {Departamento de Medicina Veterinária} }