@PHDTHESIS{ 2017:1309701405, title = {Aspectos da biodiversidade íctia e vulnerabilidade de estuários tropicais em Pernambuco, Brasil}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7124", abstract = "A presente tese teve como principal objetivo descrever a ictiofauna estuarina do estado de Pernambuco, considerando indicadores clássicos de diversidade, complementada com técnicas que avaliam a diversidade funcional. Por meio de um estudo de caso, avaliou-se a vulnerabilidade das principais espécies capturadas pela pesca de camboa, através da metodologia de Análise de Produtividade e Susceptibilidade (PSA), que tem como base a produtividade biológica relacionada às características de vida de um estoque, e a susceptibilidade dos organismos à captura durante um determinado tipo de pescaria. Os dados foram coletados trimestralmente entre o período de outubro de 2012 a dezembro de 2014, nos estuários de Itapissuma, Suape, Sirinhaém e Rio Formoso; utilizando-se apetrechos de pesca ativos (arrastão de praia e mangote) e passivos (camboa). Foram amostrados um total de 48.754 indivíduos, pertencentes a 122 espécies, 80 gêneros e 36 famílias. Os indicadores de diversidade, representados pelos índices de dominância e equitabilidade, revelaram que, apesar de Itapissuma possuir uma grande diversidade de espécies, essas são bastante próximas entre si do ponto de vista taxonômico, quando comparadas com as de outros estuários. Em relação a diversidade funcional, Suape, Sirinhaém e Rio Formoso apresentaram uma maior relação funcional entre si, com espécies bastante próximas, o que pode estar relacionado ao fato das áreas serem geograficamente próximas e apresentarem características físicas bastante semelhantes. O oposto foi observado para Itapissuma, que apresentou indivíduos funcionalmente distantes entre si, fator associado às características do ambiente, como o substrato lamoso e a grande incidência de mangues, que proporcionam uma maior diversidade de habitats e uma assembleia de peixes morfologicamente distinta. Para a vulnerabilidade, as espécies pertencentes às famílias Centropomidae e Lutjanidae foram classificadas como de alto risco, ou seja, altamente vulneráveis à arte de pesca (neste caso, a camboa), devido às caraterísticas da história de vida – espécies com tamanho relativamente grande e elevada longevidade – e à maior suscetibilidade, considerando principalmente o elevado percentual de captura de juvenis. Estudos que combinam a utilização de índices de diversidade, assim como aqueles relacionados aos padrões ecológicos e biológicos, fornecem um melhor conhecimento do estado em que se encontram as assembleias de peixes em estuários.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }