@MASTERSTHESIS{ 2017:1261316340, title = {A pesca de atuns na costa de Sergipe}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7123", abstract = "Os atuns são peixes teleósteos pertencentes à família Scombridae, que se divide em 15 gêneros e 48 espécies, entre as quais se destacam a albacora-bandolim (Thunnus obesus), a albacora-laje (Thunnus albacares), o bonito-de-barriga-listrada (Katsuwonus pelamis), a albacora-branca (Thunnus alalunga) e a albacora-azul (Thunnus thynnus). Juntas, essas 5 espécies representam cerca de 80% das capturas mundiais dos atuns e afins. No estado de Sergipe, a atividade de pesca é praticada de forma exclusivamente artesanal, ao longo de todo o seu litoral. Na primeira década desse século, a produção pesqueira teve um crescimento superior a 130%, chegando a 13,3 mil t, em 2010, com destaque para os atuns e afins. A partir de 2007, observou-se o ingresso de uma frota atuneira, advinda de Itaipava- ES para atuar na captura de atuns e afins, motivada pela presença de sondas de perfuração de poços de petróleo que funcionam como atratores artificiais, facilitando a captura dos cardumes em suas proximidades. Parte da frota artesanal sergipana passou também a atuar na pesca de atuns e afins, impulsionada pelo maior valor de mercado que os atuns passaram a alcançar, principalmente durante a suspensão da pesca do camarão nos períodos de defeso. O presente trabalho tem por objetivo, portanto, avaliar a evolução, a dinâmica e a situação atual da pesca de atuns e afins no Estado de Sergipe a partir das capturas realizadas no entorno das plataformas e navios-sonda de petróleo, durante o período de 2012 a 2016. A caracterização da frota pesqueira baseou-se nos dados do Projeto de Monitoramento Participativo do Desembarque Pesqueiro, entrevista com os pescadores das embarcações atuneiras que desembarcaram na área do projeto e compilação de dados cadastrados na Capitania dos Portos de Sergipe. Para estudar a dinâmica de atuação da frota, foram levantadas informações sobre os deslocamentos e batimetria das embarcações que possuíam GPS de bancada, plotadas em mapas. Todas as embarcações que atuaram na costa de Sergipe utilizaram a linha-de-mão como método de captura, não ultrapassando o limite de 105 km de distância do porto da Barra dos Coqueiros e 95 km de Pirambu. Toda a produção de atuns e afins capturada e desembarcada em Sergipe esteve diretamente associada às estruturas fixas (navios-sonda) localizadas na costa ou decorreu de capturas próximas a elas. Os maiores volumes de captura foram observados no semestre de maio a outubro, com exceção de agosto. 70% das albacoras-laje (Thunnus albacares) capturadas eram sexualmente imaturas. A relação peso total x comprimento furcal, demonstrou um coeficiente de regressão (b) com tendência para o crescimento alométrico negativo.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }