@MASTERSTHESIS{ 2015:436497075, title = {Cultivo da tilápia do nilo (Oreochromis niloticus) em diferentes salinidades utilizando sistema de biofloco}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7096", abstract = "A utilização de sistemas de cultivo que possibilitem a reutilização da água com peixes que toleram à salinidade é uma alternativa para dar condições de uso às águas salobras. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da salinidade nas variáveis de qualidade da água, desempenho zootécnico e indicadores de bem-estar no cultivo da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) com sistema de biofloco. Foram adotados cinco tratamentos, envolvendo as salinidades de 0, 4, 8, 12 e 16 g/L, com três repetições. Os peixes foram estocados em tanques de fibra de vidro (800L) e cultivados por 90 dias, numa densidade de 30 peixes/m3 e peso médio inicial de 93,8 g. Foi utilizado melaço como fonte de carbono orgânico para controlar os níveis do nitrogênio da amônia total (NAT) e induzir o desenvolvimento de bactérias heterotróficas durante o ciclo produtivo. No decorrer do estudo foram avaliadas as variáveis de qualidade da água, índices de desempenho e indicadores hematológicos relacionados ao bem-estar dos peixes. A temperatura da água, clorofila-a, sólidos sedimentáveis e sólidos suspensos totais não diferiram entre as salinidades (p≥0,05). Os níveis médios de NAT (3,94 mg/L) e nitrogênio do nitrito (0,82 mg/L) foram menores na salinidade 0 g/L. Quanto ao desempenho zootécnico, o peso final variou de 256 a 280 g, com fator de conversão alimentar entre 1,4 e 1,6. O ganho de peso diário não diferiu entre as salinidades 0, 4 e 16 g/L (2,1, 1,9 e 1,9 g/dia, respectivamente) (p≥0,05). As maiores produtividades foram obtidas nas salinidades 0 (8,4 Kg/m3) e 16 g/L (8,0 Kg/m3) e as salinidades 4, 8 e 12 g/L (7,9, 7,4 e 7,6 Kg/m3, respectivamente) diferiram apenas da menor salinidade proposta (0 g/L). A sobrevivência, que variou entre 97 e 100% sem diferença estatistica entre os tratamentos (p≥0,05), não foi prejudicada com o aumento da salinidade. Com relação ao bem estar animal, a glicose mostrou-se mais elevada em peixes submetidos ao tratamento 16 g/L (76,0 mg/dL) e esteve acima do valor de referência para o estado basal em peixes (<60,0 mg/dL). Contudo, as concentrações de hemoglobina e hematócrito não apresentaram diferença estatística entre os tratamentos (p≥0,05). Os dados de peso e comprimento indicaram menores dispersões no tratamento 4 g/L. Os coeficientes de crescimento (b) demonstraram diferenças no grau de alometria nos tratamentos 0 (2,967), 4 (2,969) e 16 g/L (2,796), em relação aos tratamentos 8 (3,020) e 12 g/L (3,020). Com estes resultados, conclui-se que salinidades acima de 4 g/L podem interferir no controle das variáveis de qualidade da água; salinidades de 8 e 12 g/L podem prejudicar o desempenho zootécnico e, o bem estar dos peixes pode ser comprometido na salinidade 16 g/L.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }