@PHDTHESIS{ 2016:762652364, title = {Digestibilidade de ingredientes proteicos e energéticos para o robalo-flecha (Centropomus undecimalis) e seus efeitos no perfil das enzimas digestivas}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7091", abstract = "Os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) de oito ingredientes utilizados na indústria aquícola foram determinados em termos de matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), matéria mineral (MM), fósforo (P), energia bruta (EB) e aminoácidos (AA) em juvenis de robalo-flecha (Centropomus undecimalis), utilizando óxido de cromo como marcado inerte. Os ingredientes incluíam a farinha de peixe (FP), farinha de camarão (FC), farinha de vísceras de aves (FVA), farinha de penas hidrolisada (FPH), farelo de soja (FS), farelo de glúten de milho (FGM), farelo de trigo (FT) e farinha de milho (FM). Uma dieta referência (REF) (56,7%PB, 22,7 MJ/kg ED) foi formulada em paralelo as dietas experimentais que incluiu 30% de cada ingrediente e 70% da dieta referência. Os resultados indicaram que o CDA dos nutrientes e EB foram afetados (P<0,05) pela composição dos ingredientes testes. O FGM e FPH apresentaram resultados semelhantes (P>0,05) nos nutrientes e EB. A digestibilidade da MS variou de 83% (FS) a 145% (FGM). O EE foi bem digerido pelos peixes com diferenças (P>0,05) entre os ingredientes. Os menores CDA de MM observados na FVA (37%), FS (28%) e FM (47,8%) com diferença (P<0,05) entre os tratamentos. Os CDA de EB na FP (118%) e FC (117%) foram significativamente maiores (P<0,05) do que os demais ingredientes utilizados para os robalo-flecha. Os CDA do P foram altos em todos os ingredientes. Os CDA dos AAs refletiram a digestibilidade da PB, sendo a FP, FC, FPH e FGM maior que FVA, FS e FM. Os resultados deste estudo indicam alta digestibilidade dos ingredientes proteicos e energéticos para juvenis de C. undecimalis. No entanto, a digestibilidade da matéria mineral para FVA, FS e FM, foram bastante inferiores a FP, FC, FPH, FGM e FT, indiciando potencial uso desses ingredientes em rações para essa espécies. Para melhorar a utilização das dietas em peixes, além da digestibilidade dos ingredientes é importante que se conheça o perfil de enzimas digestivas do animal cultivado. Assim, este trabalho também investigou os efeitos de uma dieta comercial (I) e experimentais sobre o perfil das enzimas digestivas em juvenis de C. undecimalis. As atividades das proteases ácidas e alcalinas, mostraram diferença (P<0,05) entre os peixes alimentados com as dietas. A análise diferiu (P<0,05) entre os tratamentos com maior intensidade nas dietas I, FP e FPH. Nos estudos com a tripsina, observa-se diferença (P<0,05), com maior atividade enzimática nos peixes alimentados com a dieta I. A quimotripsina, mostrou maior atividade de enzimas nas dietas com ingredientes proteicos, exceto para a FVA, em relação aos energéticos. A amilase, também se mostrou alta nos ingredientes proteicos, exceto FGM. Não houve diferença (P>0,05) para atividade específica da pepsina. As diferentes concentrações de extrato etéreo na dieta (REF) e consequentemente nas demais dietas experimentais, inibiram as atividades proteolítica alcalina total e de tripsina nos juvenis de robalo-flecha. A identificação e caracterização das proteases ácidas e alcalinas em estudos de digestibilidade de peixe é um passo importante para a compreensão dos mecanismos digestivos. Os resultados dessa tese permitirão a formulação de dietas experimentais e comerciais com base em nutrientes digestíveis para juvenis do robalo-flecha.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }