@PHDTHESIS{ 2016:968400295, title = {Identificação molecular e biologia reprodutiva do Cichla e suas interações morfológicas}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7089", abstract = "Várias espécies de Cichla foram supostamente introduzidas em açudes, lagos e reservatórios do Brasil, causando sérios prejuízos à fauna local. Os ciclídeos (Cichla) capturados no Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso (BA), na bacia do São Francisco, têm apresentado identificação incerta, devido ao fato de não compartilharem caracteres morfométricos discriminantes e padrões de colorações. Essa diversidade na forma pode ser atribuída tanto à introdução de mais de uma espécie, à ocorrência de híbridos ou mesmo associados a diferentes estágios de maturação gonadal. Para a identificação dos indivíduos amostrados neste trabalho, foram utilizadas ferramentas moleculares (COI e microssatélites), além de medições morfométricas, contagens merísticas dos peixes e morfometria geométrica. Também foi realizada uma avaliação da reprodução dos indivíduos, para verificar possíveis relações com os “tipos” encontrados. As medições morfométricas e contagens merísticas dos peixes não confirmaram a taxonomia da espécie, contudo as análises genéticas revelaram a ocorrência de uma única espécie, Cichla monoculus, em todo o Complexo. As análises haplotípicas apontaram para uma população que sofreu efeito gargalo e se apresenta em processo de expansão. Os diferentes padrões de fora e cores foi avaliado com relação a parâmetros reprodutivos como comprimento de primeira maturação gonadal, índice gonadossomático, fator de condição, estádios de desenvolvimento gonadal, período reprodutivo e fecundidade. Observou-se uma predominância de fêmeas com relação aos machos, uma redução do tamanho de primeira maturação em relação ao habitat natural da espécie e um longo período reprodutivo, com picos de RGS relacionados ao período chuvoso da região. A morfometria não permitiu associar as diferenças da forma e coloração aos estádios maturacionais. Contudo, foi observada uma diferenciação entre os padrões de coloração para a forma, com o morfotipo “cinza” com o corpo mais alongado, mais baixo e com a boca uma posição mais inferior em relação ao morfotipo “amarelo”. Estas mudanças podem ser atribuídas à plasticidade fenotípica da espécie em relação ao ambiente que ocupam. Se os cruzamentos forem preferenciais por morfotipo, através da escolha do parceiro por coloração; e se a pressão ambiental persistir, é provável que uma especiação do Cichla monoculus venha a ocorrer nesta bacia .", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }