@MASTERSTHESIS{ 2016:97186822, title = {Diferentes fontes de carbono no cultivo intensivo da tilápia do nilo Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758) em sistema de bioflocos}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/7084", abstract = "A tecnologia de bioflocos tem apresentado avanços na aquicultura tradicional, principalmente, em camarões e tilápias. As principais vantagens são pouca utilização de água, reciclagem dos compostos nitrogenados e produção de alimento suplementar rico em proteína. Diversas fontes de carbono são empregadas no cultivo em bioflocos, açúcares, amidos, álcoois e fibras, assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos das fontes de carbono orgânico na qualidade da água, desempenho de crescimento e aceitação de filés da tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) cultivada em sistema de bioflocos. Foram adotados três tratamentos envolvendo as fontes de carbono açúcar (AÇU), melaço líquido (MEL) e melaço em pó (MEP), com cinco repetições cada e um tratamento controle (CTL) sem bioflocos, com quatro repetições. Os peixes (72,6 g) foram estocados em 19 tanques circulares (800L) numa densidade de 35 peixes/m3 e cultivados por 145 dias. Foram avaliadas as variáveis de qualidade da água, desempenho de crescimento e aceitabilidade dos filés de tilápia. A concentração de oxigênio dissolvido foi significativamente maior (P≤0,05) nos tanques sem bioflocos (CTL) devido à ausência de biomassa bacteriana. O nitrogênio da amônia total (NAT) apresentou diferença estatística (P≤0,05) entre o tratamento AÇU e os demais com bioflocos, exibindo a menor concentração de 2,53 mg NAT/L. Já o nitrito, não apresentou diferença estatística (P>0,05) entre os tratamentos com valores médios variando de 0,74 a 2,3 mg de N-NO2/L. O peso final variou de 339 a 409 g, com fator de conversão alimentar entre 1,61 e 1,89, sobrevivência de 80 a 99% e não apresentou diferença estatística entre os tratamentos (P>0,05). A produtividade variou de 9,72 (AÇU) a 14,22 Kg/m3 (CTL) (P≤0,05). Os tanques sem bioflocos (CTL) consumiram 9 m3 de água para produzir 1 Kg de peixe, enquanto os de bioflocos utilizaram apenas 0,68 m3, o que representa um consumo 13 vezes menor. A porcentagem de proteína nos filés de tilápia e nos bioflocos analisados variaram, respectivamente, de 17 a 20% e 31 a 33%. Os filés de tilápia oriundos do biofloco com açúcar mostraram ter a preferência dos avaliadores, com nota 7,77 (gostei moderadamente a gostei muito). Com estes resultados, conclui-se que as fontes de carbono utilizadas (melaços e açúcar) podem ser utilizadas no cultivo da tilápia O. niloticus em bioflocos sem prejuízos à água de cultivo e à produtividade. Além disso, deve-se considerar a facilidade na obtenção do açúcar.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }