@PHDTHESIS{ 2016:223758158, title = {Utilização do feno de moringa (Moringa oleifera Lam) na alimentação de suínos em crescimento e terminação}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6964", abstract = "Objetivando-se avaliar o uso da Moringa oleifera na dieta de suínos nas fases de crescimento e terminação, foram realizados três experimentos: dois ensaios de metabolismo e um de desempenho. No primeiro experimento teve-se por objetivo determinar a composição bromatológica: matéria seca (MS), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), fibra indigestível em detergente neutro (FDN), fibra indigestível em detergente ácido (FDA) e cinzas (CZ), energia metabolizável aparente (EMA) e aparente corrigida para o balanço de nitrogênio (EMAn) e os coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), proteína bruta (CDAPB), extrato etéreo (CDAEE), fibra indigestível em detergente neutro (CDAFDN), fibra indigestível em detergente ácido (CDAFDA) e cinzas (CDACZ) do feno de Moringa oleifera (FM) para suínos na fase de crescimento utilizando o método de coleta total de fezes e urina. Foram utilizados 14 suínos machos castrados threecross (Landrace, Large White e Duroc), com a média de 30 ± 3,0 kg de peso, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, com dois tratamentos e sete repetições. Os tratamentos consistiram em uma dieta controle e uma dieta contendo 20% de substituição da dieta controle pelo feno de Moringa oleifera. Cada animal consistiu uma parcela experimental. O segundo experimento consistiu em um ensaio de metabolismos que foi realizado no Instituto de Investigaciones Porcinas de Cuba, utilizando oito suínos machos castrados, peso médio inicial de 40 ± 3,04 kg, distribuídos em quadrado latino 4 x 4 replicado. Os tratamentos consistiram na inclusão de 0, 7, 14 e 21 % de feno de Moringa oleifera às dietas. O terceiro experimento foi um ensaio de desempenho realizado no Instituto de Ciência Animal de Cuba com o objetivo de avaliar o consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CA), peso final (PF), desenvolvimento dos órgãos do trato gastrintestinal, rendimento e características de carcaça, e assim como a qualidade da carne de suínos na fase de terminação alimentados com dietas contendo diferentes níveis de inclusão de feno de Moringa oleifera. Foram utilizados 24 suínos machos castrados com peso médio 60,4 ± 1,45 kg. O delineamento foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos seis repetições. Os tratamentos foram os mesmos utilizados no segundo ensaio de digestibilidade. Os resultados foram submetidos à análise de variância e de regressão a 5% de probabilidade. O feno da moringa apresentou 87,85 % de MS, 18,17 % de PB, 3,95 % de EE, 43,72 % de FDN, 30,14 % de FDA e 11, 39 % de CZ. A EMA e EMAn do feno da moringa foram calculados em 1450 e 1422 kcal/kg, respectivamente. Os coeficientes de digestibilidade aparente do feno apresentaram 48,42 % de CDAMS, 21,16 % de CDAPB, 14,24 % para CDAEE, 26,13 % de CDAFDN, 28,34 % de CDAFDA e 29,17 % de CDACZ. O feno de moringa apresentou energia metabolizável aparente de 1422 kcal/kg para suínos na fase de crescimento. Para o segundo experimento houve efeito linear decrescente da inclusão da moringa sobre o CDAMS, CDAPB, CDAEB e CDAFDN das rações. Não houve efeito significativo da inclusão do feno da moringa na dieta sobre o consumo diário de ração e consumo total de ração. Para a média de peso final houve efeito linear decrescente em função da inclusão do feno da Moringa oleifera na ração. Houve efeito quadrático da inclusão da moringa sobre o ganho de peso diário em que o nível que apresentou maior ganho de peso diário foi o de 6,43%. Para o ganho de peso total também houve efeito quadrático sendo o nível de 6,48% que proporcionou maior ganho de peso total. Também houve efeito quadrático da inclusão de moringa sobre a conversão alimentar, sendo o melhor nível estimado em 6,96%. O peso absoluto e peso relativo do estômago apresentou efeito linear crescente com a inclusão do feno de moringa, enquanto que o peso do intestino delgado e comprimento do intestino grosso apresentaram efeito quadrático sendo o maior peso do intestino apresentado para o nível 10,71% de inclusão de feno e o menor comprimento do intestino grosso ao nível de 11,6% de inclusão. Para o peso ao abate, peso da carcaça quente, peso da carcaça fria e rendimento da carcaça quente houve efeito linear decrescente em função do nível de inclusão do feno na dieta. Para o rendimento de corte e qualidade da carne não houve efeito significativo. A moringa pode ser incluída na dieta de suínos em até 7% sem apresentar prejuízo ao desempenho, rendimento de carcaça e qualidade de carne dos suínos nas fases de crescimento e terminação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }