@PHDTHESIS{ 2017:1155365911, title = {Palma forrageira em substituição à cana-de-açúcar para ovinos em terminação}, year = {2017}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6954", abstract = "Avaliou-se o efeito da substituição da cana-de-açúcar por palma forrageira (0; 33; 66 e 100%) na dieta de ovinos sobre o consumo e digestibilidade dos nutrientes, comportamento ingestivo, desempenho animal, composição tecidual da perna, características de carcaça, peso e rendimento dos cortes cárneos, composição química, parâmetros físico-químicos e perfil lipídico da carne. Foram utilizados 36 animais da raça Santa Inês, machos, não castrados, com peso inicial médio de 22 ± 2,3 kg e quatro meses de idade, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados. Verificou-se consumos máximos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN) e matéria orgânica digestível (MOD) de 1,31; 1,19; 0,219; 0,358 e 0,845 g/kg com 42,5; 38,5; 38,8; 21,3 e 44,9% de substituição respectivamente. As digestibilidades da MS, MO, PB e EE aumentaram linearmente, porém a FDN apresentou digestibilidade máxima de 500,63 g/kg com 64,2% de substituição. O tempo de ruminação e as eficiências de ruminação diminuíram com a substituição enquanto que o tempo de ócio aumentou. O tempo de mastigação total apresentou mesmo comportamento do tempo de ruminação. O ganho de peso médio diário, ganho total e o peso final apresentaram valores máximos de 0,232; 16,2 e 38,6 para os níveis de substituição de 39,1; 38,2 e 40,4%. Verificou-se comportamento quadrático para o peso corporal ao abate, peso do corpo vazio, peso de carcaça quente e fria com valores máximos de 38,60; 32,76; 18,70 e 18,11 kg para os níveis de substituição de palma forrageira de 40,18; 45,73; 44,42 e 43,14% respectivamente. Os rendimentos de carcaça quente e fria apresentaram comportamento linear crescente e o rendimento biológico apresentou comportamento quadrático. Os índices de compacidade da carcaça e da perna apresentaram efeito quadrático com valores máximos estimados em 0,28 e 0,57 kg/cm com 43,37 e 45,5% de substituição respectivamente. Os pesos dos cortes comerciais perna, lombo, paleta e serrote também apresentaram comportamento quadrático com valores máximos de 2,79; 0,852; 1,46 e 1,30 kg para os níveis de palma de 49,5; 45,32; 39,0 e 40,7%. Para a composição tecidual, foi verificado efeito quadrático para o peso da perna, gordura subcutânea e gordura total. Não houve influência da substituição sobre os parâmetros físico-químicos e composição química da carne. Apesar do ácido esteárico ter aumentado linearmente, o total de ácidos graxos saturados não foi influenciado pela substituição. Os ácidos graxos palmitoléico e oléico, bem como o total de ácidos graxos monoinsaturados diminuíram linearmente. Já o ácido graxo monoinsaturado vacênico aumentou linearmente com a substituição. Entre os ácidos graxos poliinsaturados, o linolelaídico apresentou efeito quadrático com valor mínimo estimado de 6,09% quando a substituição foi de 36,5%. Os demais ácidos graxos, assim como o total de ácidos graxos poli-insaturados, não foram influenciados pela substituição da cana-de-açúcar pela palma forrageira. Nenhuma das relações entre os ácidos graxos saturados, monoinsaturados e poliinsaturados foi alterada, porém, o teor de colesterol da carne aumentou linearmente à medida que os níveis de palma forrageira aumentaram. Recomenda-se um nível de substituição da cana-de-açúcar por palma forrageira entre 44 e 50% para ovinos em terminação.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }