@PHDTHESIS{ 2012:16259128, title = {Palma gigante e genótipos resistentes à cochonilha do carmim em dietas para ruminantes}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6911", abstract = "Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilha do carmim em dietas para ruminantes. No experimento realizado com ovinos foram avaliados os efeitos dos genótipos Miúda, IPA Sertânia, Orelha de Elefante Mexicana e Orelha de Elefante Africana sobre consumo, digestibilidade, parâmetros ruminais, balanço de nitrogênio e síntese de proteína microbiana, comparados aos efeitos da palma Gigante. Foram utilizados cinco ovinos machos, castrados, providos de cânula ruminal, com peso corporal médio de 53,2 ± 4,8 kg. Os tratamentos experimentais continham um genótipo de palma forrageira (400 g/kg de MS), feno de alfafa (585 g/kg de MS) e mistura mineral (15 g/kg de MS). A dieta contendo palma Gigante (PGG) foi considerada o tratamento controle. Não foram observados efeitos dos genótipos resistentes à cochonilha do carmim sobre os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), carboidratos totais (CHT), fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF) e energia metabolizável (EM), porém a dieta contendo palma Orelha de Elefante Mexicana (PMX) proporcionou maior consumo de PB e a dieta contendo palma Orelha de Elefante Africana (PAF) menor consumo de EE que a dieta controle. A dieta controle apresentou menor digestibilidade da PB do que a dieta contendo palma IPA Sertânia (PST) e do que a dieta PMX, assim como menor digestibilidade da FDN que a dieta contendo palma Miúda (PMD) e que as dietas PST e PMX. A dieta controle promoveu menor pH ruminal que a dieta PAF, menor concentração de N-NH3 ruminal que as dietas PST e PMX e menor proporção molar de acetato do que as dietas PMD, PMX e PAF. No experimento realizado com vacas leiteiras os mesmos genótipos foram avaliados, exceto a palma Orelha de Elefante Africana, sendo os efeitos sobre consumo, digestibilidade, produção e composição do leite e síntese de proteína microbiana comparados aos da palma Gigante. Foram utilizadas oito vacas da raça Girolando, distribuídas em dois quadrados latinos 4 x 4. Os tratamentos experimentais consistiram de ração completa contendo um genótipo de palma forrageira (443 g/kg MS), silagem de sorgo (380 g/kg MS), farelo de soja (150 g/kg MS), uréia (8 g/kg MS) e mistura mineral (19 g/kg MS). A dieta PMD proporcionou maiores consumos de MS, MO e NDT que a dieta controle. Observou-se maior consumo de PB quando fornecidas as dietas PMD e PST e menor consumo de CNF quando fornecidas as dietas PST e PMX. A dieta controle apresentou menor digestibilidade da MS e MO que as dietas PMD e PST e menor digestibilidade da PB e FDN que PMD, PST e PMX. Foram observadas menores produções de leite, proteína, lactose e sólidos totais quando fornecidas as dietas PST e PMX e menores produção de leite corrigido para gordura e teor de proteína no leite quando fornecida PMX. A dieta PMX proporcionou maior relação entre ácidos graxos insaturados e ácidos graxos saturados e maior proporção de ácidos graxos desejáveis no leite. Não houve efeito das dietas contendo genótipos resistentes à cochonilha do carmim sobre a síntese de proteína microbiana. Para ovinos e de acordo com os parâmetros avaliados, conclui-se que a palma Miúda, a palma IPA Sertânia, a palma Orelha de Elefante Mexicana e a palma Orelha de Elefante Africana podem substituir a palma Gigante. No caso de vacas em lactação, considerando os dados de desempenho e consumo, a palma Miúda é o genótipo resistente à cochonilha do carmim mais indicado para substituir a palma Gigante.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }