@PHDTHESIS{ 2011:897947339, title = {Caracterização de leguminosas arbustivo-arbóreas em Pernambuco}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6902", abstract = "Foram conduzidos dois experimentos de caracterização de leguminosas forrageiras, durante os anos de 2007 e 2008, na Estação Experimental de Itambé e São Bento do Una, pertencentes ao Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA. O primeiro experimento objetivou caracterizar a morfologia e qualidade de três bosques de leguminosas com 30 plantas cada, encontrando-se as plantas de Mimosa caesalpinifolia Benth. (Sabiá) e Machaerium aculeatum Raddi (Espinheiro) no município de Itambé e as plantas de Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud. (Mororó) no município de São Bento do Una. Utilizou-se técnicas simples de descrição e também mais elaboradas como a correlação e análise de trilha. Após o termino das avaliações morfológicas foram coletadas amostras de folhas e caules (< 4 mm) para determinação da composição química e digestibilidade in vitro da matéria seca. O segundo experimento ocorreu no ano de 2008, no município de Itambé-PE, com o objetivo de caracterizar as leguminosas Sabiá, Mororó e Leucena, aos dois anos de idade, no início do experimento, sendo realizado corte de uniformização e a cada 70 dias determinada a produção de matéria seca, morfologia e composição química. Após o término das avaliações foram coletadas folhas para determinação da degradabilidade in situ e anatomia foliar. A maioria das variáveis correlacionou-se positivamente com a digestibilidade in vitro da matéria seca nas três espécies avaliadas. As leguminosas Sabiá, Mororó e Espinheiro se mostraram bem heterogêneas em relação a suas variáveis morfológicas. As leguminosas apresentaram altos teores de matéria seca, proteína bruta, fibra em detergente neutro, fibra em detergente ácido, proteína insolúvel em detergente ácido e digestibilidade in vitro da matéria seca. Com a análise de trilha observou-se que, a variável proteína bruta foi responsável pelo aumento da digestibilidade in vitro da matéria seca. Observou-se que, para caracterização morfológica e produtiva, as espécies diferiram entre si e entre períodos de avaliação, apresentando valores entre 1,4 a 4,4 t de MS/ha/corte; 1,44 a 2,76m de altura; 6,6 a 25,2 números de folhas/ramos; 0,95 a 1,51m de diâmetro da copa e 24,9 a 43,3 cm de diâmetro da base do caule. Foram observados na lâmina foliar das plantas de Sabiá, tecidos bastante lignificados que diferiram das plantas de Leucena e Mororó. Ocorreu maior degradação nas folhas de Leucena, Sabiá e Mororó, respectivamente. As leguminosas apresentaram altos teores de proteína bruta e baixos valores de digestibilidade “in vitro” da matéria seca. Em relação à produção de matéria seca, houve baixa correlação entre quase todas as variáveis explicativas e a variável principal nas leguminosas estudadas. Entretanto, as características altura da planta e diâmetro da copa (Leucena), número de folhas e diâmetro da copa (Mororó) e altura da planta e diâmetro da copa (Sabiá) explicaram melhor o potencial de produção de matéria seca, que interferiu de forma direta e indireta sobre a variável dependente, indicando que para o melhorista que deseja selecionar plantas com altas produções de matéria seca, deve selecionar características como altura da planta, diâmetro da copa e número de folhas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }