@MASTERSTHESIS{ 2015:1479037104, title = {Aspectos morfofisiológicos de espécies forrageiras da caatinga sob adubação fosfatada e pastejo}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6874", abstract = "A produção animal no semiárido do Brasil é importante para geração de renda e sobrevivência do homem do campo. No entanto, na maioria dos casos, é desenvolvida de forma extensiva. Objetivou-se estudar os efeitos da adubação fosfatada e da oferta de forragem sobre aspectos morfofisiológicos de plantas de Mororó [Bauhinia cheilantha (Bong.) Steud.] e Feijão-bravo {Cynophallas flexuosa (L.) J. Presl} em Caatinga manipulada. A pesquisa foi realizada na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, numa área de Caatinga enriquecida com Mororó, capim-corrente (Urochloa mosambicensis (Hack.) Daudy) e capim-buffel (Cenchrus ciliaris L.). Foram realizados dois experimentos ao longo de um ano, de 2014 a 2015. No primeiro experimento foi avaliado o efeito da adubação fosfatada (0, 50 e 100 kg de P2O5/ha/ano) sobre características morfológicas (área foliar específica, área, comprimento, largura e perímetro de folha, altura da planta, diâmetros de copa, diâmetros de caule, características estruturais e fenológicas) e fisiológicas (trocas gasosas, índice SPAD, teor relativo de água, dano de membrana). Os tratamentos foram casualizado em três blocos experimentais, com quatro repetições em cada bloco. Plantas de Feijão-bravo se caracterizaram por maior número de folhas (12 folhas/ramo) e maior peso seco de folhas (514,0 mg) ao longo das avaliações quando não adubadas com fósforo. O Feijão-bravo não apresentou saturação luminosa até o nível de 1600 ¼mol de fótons/m2/s. Foram obtidos maiores valores de assimilação líquida de CO2 quanto maior foi o nível de adubo aplicado (7,6 ¼mol de CO2/m²/s). As condições mais adequadas de folhas de Mororó em relação ao maior teor relativo de água (64%) e menor dano de membrana (30%) foram obtidas no período chuvoso. Para o Mororó, a maior área foliar específica (275,7 cm²/g) foi obtida no mês de abril com o tratamento de 50 kg de P2O5/ha/ano. As folhas de Mororó apresentaram saturação luminosa no nível de radiação fotossinteticamente ativa por volta de 500 ¼mol de fótons/m2/s. Foram obtidos maiores valores de assimilação líquida de CO2 (2,12 ¼mol de CO2/m²/s) quanto menor foi o nível de adubo aplicado. No segundo experimento foi estudado o efeito de quatro ofertas de forragem (2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 kg de MS/kg de PV) sobre as mesmas características descritas acima. O método de pastejo utilizado foi lotação contínua, com taxa de lotação variável e com duração da estação de pastejo de dois meses. Os tratamentos foram casualizados em blocos experimentais, com três repetições. Folhas de Feijão-bravo mais largas (5,40 cm), de maior tamanho (7,38 cm) e com maior peso seco (584,0 mg) foram observadas nas ofertas de forragem entre 2,5 e 3,0 kg de MS/kg de PV. Folhas de Mororó mais largas (7,62 cm), de maior tamanho (7,09 cm) e maior área (44,77 cm²) foram observadas após a estação de pastejo. O número de folhas por ramo secundário em plantas de Mororó diminuiu após o período de pastejo, ocorrendo a perda total de folhas no mês de outubro de 2014. A quantidade de ramos principais em plantas de Mororó foi menor (3,0) nas ofertas entre 2,5 e 3,0 kg de MS/kg de PV nos meses que procederam a estação de pastejo (agosto e outubro de 2014). A aplicação de adubo fosfatado contribuiu para que as plantas de Feijão-bravo tivesse maior quantidade de folhas em menor espaço de tempo. Para o Mororó o menor nível adicionado de fósforo resultou em maior investimento da planta em produção de folhas mais espessas. As ofertas de forragem não influenciaram as características fisiológicas estudadas tanto no Feijão-bravo quanto no Mororó", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }