@MASTERSTHESIS{ 2016:1748667530, title = {Respostas ecofisiológicas de plântulas de espécies lenhosas da caatinga sob diferentes intensidades de radiação}, year = {2016}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6867", abstract = "Em florestas tropicais sazonalmente secas (FTS) a vegetação está sob influência do déficit hídrico, devido à alta intensidade de radiação, altas temperaturas e irregularidade da precipitação. Esse cenário condiciona o desenvolvimento de mecanismos e estratégias ecofisiológicas nas espécies vegetais para superar tais condições. Entretanto, grupos de espécies podem responder de diferentes formas ao ambiente, especialmente quando expostas a áreas com diferentes condições de luminosidade, tal como são observado em ecossistemas com perturbação antrópica, encontradas em FTS. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a performance ecofisiológica de espécies de plântulas lenhosas da caatinga, região sob clima semiárido do Brasil, em função de diferentes níveis de sombreamento (pleno sol, 30% e 70%). O experimento foi conduzido em Serra Talhada/PE, para tanto foram utilizadas 11 espécies, sendo três indivíduos por tratamento, os quais foram relacionados com os níveis de sombreamento 30 e 70% e a pleno sol. Para analisar o desempenho das espécies utilizou-se um analisador de gás infravermelho (IRGA) para avaliar os seguintes parâmetros: assimilação de CO2 (A), condutância estomática (gs), concentração interna de CO2 (Ci), transpiração (E), e a fluorescência da clorofila a. O potencial hídrico foliar (Ψf) e de área foliar específica (AFE) foram determinados. Todas as medidas foram realizadas ao final do experimento. A eficiência do uso da água (EUA) foi determinada através da relação A/E e a eficiência de carboxilação instantânea (EiC) pela relação A/Ci. Os resultados mostraram que os grupos das espécies estudadas, variaram pouco frente às diferentes condições de luminosidade, e para alguns parâmetros houve diferença entre as espécies. As espécies que apresentaram baixos valores de potenciais hídricos, exibiram uma diminuição na gs, A, E e EiC. Fato observado em Bauhinia cheilantha, em que o potencial hídrico foi 23% menor na maior intensidade luminosa com uma diminuição em 36% na gs, e de 68% na fotossíntese. A espécie que mais se destacou foi Comminphora leptophloeos que apresentou maiores valores de potencial hídrico e de trocas gasosas em todas as condições de luz. Notou-se também que em potenciais hídricos mais negativos as espécies exibiram maiores AFEs como visto em Cynopholla flexuosa, no tratamento mais sombreado, que apresentou baixo potencial hídrico refletindo em um aumento de 20% na AFE e no Coeficiente de extinção fotoquímica (qP). Embora os parâmetros de AFE e de clorofila tenham variado pouco entre os níveis de luz, notou-se tendência de maiores teores de clorofila e AFE no maior sombreamento para todos os grupos funcionais. As espécies estudadas apresentaram pequenas diferenças no potencial hídrico nas diferentes condições de luminosidade, possivelmente devido à irrigação controlada entre os tratamentos de luz. Entretanto, os grupos das espécies de baixa densidade de madeira apresentaram os maiores valores. Com relação aos demais parâmetros, notou-se que o potencial hídrico muito negativo, refletiu em menor gs, A, E e EiC. A maior intensidade de radiação em algumas espécies, como L. rigida, refletiu em uma diminuição da Ci, possivelmente devido ao fechamento parcial dos estômatos e menor qP, o que provocou declínio na assimilação de CO2.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal}, note = {Unidade Acadêmica de Serra Talhada} }