@MASTERSTHESIS{ 2015:159795629, title = {Deposição e decomposição de serrapilheira de leguminosas arbóreas consorciadas com Brachiaria decumbens Stapff}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6791", abstract = "Estudar sobre a dinâmica de serrapilheira em sistemas silvipastoris é fundamental para estimar o retorno de nutrientes ao solo e diminuir o uso de fertilizantes nitrogenados. Dessa forma, objetivou-se avaliar a deposição, decomposição e teores de nitrogênio das serrapilheiras de sabiá (Mimosa caesalpiniifolia Benth) e gliricídia (Gliricidia sepium (Jack) Kunth ex Walp) em pastagens consorciadas com Brachiaria decumbens Stapff. O experimento foi conduzido na Estação Experimental pertencente ao Instituto Agronômico de Pernambuco-IPA, Itambé-PE. Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com arranjo em parcelas subdivididas. As parcelas principais foram as duas leguminosas consorciadas com a gramínea, e as subparcelas foram as três distâncias das fileiras das árvores. A deposição de serrapilheira foi avaliada pelo uso de coletores de madeira que foram distribuídos entre as fileiras duplas das leguminosas, a dois e a quatro metros destas fileiras. O material depositado mensalmente durante um ano foi colocado em estufa a 55˚C por 72 horas, separado em quatro frações (folhas, ramos, estruturas reprodutivas e estruturas não identificáveis), e pesado para determinar a biomassa seca. O conteúdo foi triturado em moinho tipo Willey com peneira de 1mm para quantificar o aporte de nitrogênio depositado por cada fração nas três distâncias das fileiras das árvores. A avaliação da taxa de decomposição foi feita pela análise do desaparecimento de massa ao longo do tempo. Foram utilizados sacos de náilon 100% poliéster com 75 micrômetros de porosidade. As amostras de ambas as espécies de serrapilheira foram coletadas e incubadas durante 0, 4, 8, 16, 32, 64, 128 e 256 dias. Os sacos foram incubados nos mesmos pontos dos coletores de madeira. Após coleta, os sacos foram pré-secos em estufa a 55˚C por 72 horas. As concentrações de nitrogênio remanescente foram calculadas para serrapilheira retirada dos sacos após cada tempo de incubação. A deposição anual das frações de serrapilheira (folhas+ramos+estruturas reprodutivas) entre as fileiras das árvores, a dois metros e a quatro metros das fileiras das árvores para sabiá foi de (18.170kg MO ha-1, 9.200 kg MO ha-1 e 4.200 kg MO ha-1) e para a gliricídia (11.000 kg MO ha1, 2.480 kg MO ha-1 e 1.160 kg MO ha-1). O aporte anual dessas frações nas três distâncias foi de 610 kg ha-1 de N para sabiá e 450 kg ha-1 de N para a gliricídia. Para ambas as leguminosas, a fração folha dominou conteúdo total da serrapilheira, seguida da fração ramos, estruturas reprodutivas e estruturas não identificáveis. O depósito anual de estruturas não identificáveis nas três respectivas distâncias, para a sabiá foi de (445 kg MO ha-1, 245 kg MO ha-1 e 90 kg MO ha-1) e para a gliricídia de (180 kg MO ha-1, 90 kg MO ha-1 e 45 kg MO ha-1). Não foi quantificado o aporte de nitrogênio para essas frações. A sabiá depositou maiores quantidades de serrapilheira nos meses com menores precipitações pluviais. A deposição de serrapilheira de gliricídia não foi influenciada pelas chuvas. A taxa de decomposição para a sabiá (k=0,0055 g.g-1.dia-1), também foi maior que para a gliricídia (k = 0,0022 g.g-1.dia-1). A mineralização de N na serrapilheira de sabiá foi de 77% e da gliricídia foi de 50% proporcionando um aporte de 50 kg de N e 64 kg de N, respectivamente, durante os 256 dias. O maior porcentual de nitrogênio nas folhas e ramos de gliricídia contribuiu com o maior aporte desse nutriente. A contribuição de nitrogênio pelas serrapilheiras das leguminosas avaliadas representa uma importante alternativa para redução do uso de nitrogênio químico", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Zootecnia}, note = {Departamento de Zootecnia} }