@PHDTHESIS{ 2006:1233865168, title = {Cancro-de-mirotécio do meloeiro : variabilidade do patógeno e avaliação da resistência em genótipos}, year = {2006}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6673", abstract = "O cancro-de-mirotécio, causado pelo fungo Myrothecium roridum, é uma doença associada ao “colapso” do meloeiro (Cucumis melo) e que vem aumentando em importância nos pólos produtores desta cultura no Nordeste brasileiro. Visando identificar a existência de variabilidade entre isolados de M. roridum e avaliar a resistência de genótipos de meloeiro ao patógeno, foram realizados dois estudos. No primeiro, a variabilidade de 53 isolados de M. roridum, obtidos de diferentes cultivos de meloeiro do Agropólo Mossoró/Assu (Rio Grande do Norte), foi estimada com base em variáveis relacionadas ao desenvolvimento do cancro-de-mirotécio e à fisiologia do patógeno. Plantas de meloeiro (cvs. AF-682 e Orange Flesh) com 22 dias, desenvolvidas em casa de vegetação, foram feridas no colo e inoculadas com uma suspensão do patógeno (3x106 conídios/ml), sendo posteriormente medidos os componentes epidemiológicos área abaixo da curva de progresso da incidência da doença (AACPD) e severidade da doença (SEV) aos seis dias após a inoculação. Adicionalmente, a taxa de crescimento micelial (TCM), a esporulação (ESP) e a sensibilidade ao fungicida fluazinam (ICM) foi mensurada em cada isolado. Foi constatada alta variabilidade entre os isolados quanto às variáveis medidas, comexceção para TCM. Não foram verificadas correlações significativas das variáveis epidemiológicas (AACPD e SEV) com as demais variáveis. No contexto multivariado, no qual todas as variáveis foram utilizadas conjuntamente, foi ajustado o modelo Yijk(AACPD, SEV, TCM, ESP e ICM) = μ + αi + βj(i) + eijk (μ= média geral, αi= efeito de município, βj(i) = efeito de isolados aninhados dentro de município e eijk = erro experimental). Não houve efeito do município de origem dos isolados, porém, houve variabilidade entre os isolados de M. roridum dentro dos municípios. No segundo estudo, 150 genótipos de meloeiro foram avaliados quanto a resistência a um isolado de M. roridum. Plantas de meloeiro com 22 dias de idade foram inoculadas com um isolado do patógeno (3x106 conídios/ml) e as avaliações realizadas diariamente, até seis dias após a retirada da câmara úmida, com o auxílio de uma escala descritiva de notas de 0 a 4. Com os dados médios da última avaliação, os genótipos foram distribuídos em cinco classes de reação de resistência. Nenhum genótipo foi imune ou altamente resistente ao patógeno, enquanto 26,7% foram medianamente resistentes (MR), 51,3%foram suscetíveis (S) e 22,0% altamente suscetíveis (AS). Esses resultados evidenciam a dificuldade na obtenção de fontes com elevados níveis de resistência a M. roridum. Os grupos Charentais, Não-agrupado, Gália e Cantaloupe apresentaram a maior freqüência de genótipos com a reação MR e a menor freqüência de genótipos AS. A maioria dos genótipos dos grupos Valenciano Verde (66,7%), Cantaloupe (57,4%), Gália (60,0%) e Não-agrupado (53,8%) foram S. Os genótipos ‘PI 420149’, ‘Caroline’, ‘A3’, ‘Chilton’ e ‘PS-1 Pele de Sapo’ apresentaram os menores valores de severidade final da doença e mostraram-se promissoras fontes de resistência ao patógeno.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }