@MASTERSTHESIS{ 2006:366217821, title = {Análise molecular em alho consumo nacional e importado para detecção da presença de Allexivírus}, year = {2006}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6648", abstract = "O alho é uma monocotiledônea pertencente à família Aliaceae, originário da Ásia Central. No Brasil, foi introduzido pelos portugueses, na época do descobrimento, sendo amplamente utilizado na culinária até os dias atuais. Botanicamente, trata-se de uma herbácea agâmica, com aproximadamente 50 cm de altura, propagada via bulbilho, o que permite a manutenção das características agronômicas. Este método de propagação possibilita uma eficiente disseminação de patógenos, principalmente vírus, que são um dos principais grupos de patógenos desta cultura, podendo causar uma redução do potencial produtivo entre 20 e 80%. O alho é hospedeiro natural de espécies virais pertencentes aos gêneros Potyvirus, Carlavirus e Allexivirus. Este último foi recentemente estabelecido como membro da família Flexiviridae e agrupa as espécies Garlic mite-borne filamentousvirus (GarMbFV), Garlic virus A (GarV-A), Garlic virus B (GarV-B), Garlic virus C (GarV-C), Garlic virus D (GarV-D), Garlic virus E (GarV-E), Garlic virus X (GarV-X) e Shallot virus X (ShV-X). No Brasil, o alho consumo importado tem sido empregado para o plantio, o que se constitui um risco de introdução de espécies virais exóticas no país. Atualmente, a detecção de allexivírus em bulbos pode ser realizada por testes sorológicos e/ou moleculares, sendo necessário plantio para obtenção de tecido foliar com alta concentração de partículas virais, o que requer, em média, 30 dias. Os testes sorológicos são eficientes, no entanto, em razão da dificuldade para produção de anti-soros de alta qualidade, atualmente são menos indicados que os métodos moleculares. Objetivando reduzir o tempo para análise de detecção de allexivírus em alho, buscou-se um ajustemetodológico para extração de ácido nucléico diretamente dos primórdios foliares de bulbilhos. Amostras de alho consumo, oriundos do Rio Grande do Sul e importado daArgentina foram analisadas, empregando-se primórdios foliares obtidos por dissecação dos bulbilhos para extração de RNA total com uso do reagente Trizol. As amplificações do fragmento genômico alvo foram realizadas via RT-PCR. Uma banda na altura correspondente a 500 pb foi observada, em gel de agarose, nas duas amostras estudadas. Os produtos de PCR foram transferidos para membranas para teste de Southern Blot, para o qual empregou-se uma sonda fria capaz de detectar espécies de Allexivirus, de cujo teste foi confirmado a presença de allexivírus. Outra análise de detecção de allexivírus foi realizada em amostras de alho consumo importado da Argentina, China e Espanha, seguindo a mesma metodologia, sendo verificada, uma banda na altura correspondente a 500 pb em amostras oriundas da Argentina e da China. Teste de Southern Blot, no qual empregou-se uma sonda fria específica para detectar GarV-C, confirmou infecção viral pela espécie citada. De acordo com os resultados obtidos constatou-se que a extração de RNA total diretamente de primórdios foliares, aliada ao uso de técnicas moleculares apresenta-se como um método rápido e eficiente para detecção de allexivírus. Constatou-se também, que a maior parte das amostras analisadas encontra-se infectada por allexivírus, evidenciando um padrão sanitário que contra-indica o uso deste tipo de material como semente, com o risco de introdução de espécies virais exóticas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }