@PHDTHESIS{ 2010:321703382, title = {Caracterização de isolados de Xanthomonas citri subsp. malvacearum e redução da mancha-angular do algodoeiro mediada pelo silício}, year = {2010}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6601", abstract = "A mancha-angular, causada por Xanthomonas citri subsp. malvacearum (Xcm), é a principal doença bacteriana do algodoeiro no Centro-Oeste e Nordeste do Brasil. A variabilidade de uma população de 100 isolados de Xcm, oriundos de plantas com sintomas típicos de mancha-angular em áreas produtoras de algodoeiro dos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, Brasil, foi analisada com base em características fenotípicas e genéticas. As enzimas amilase, lipase e celulase e o polissacarídeo levana foram produzidos por todos os isolados de Xcm, enquanto a caseinase foi produzida apenas por 20 isolados. Todos os isolados induziram reação de hipersensibilidade em folhas de tomateiro. Os 100 isolados foram sensíveis a oxicloreto de cobre (1500 mg l-1), hidróxido de cobre (1614 mg l-1), oxitetraciclina (600 mg l-1), oxitetraciclina (90 mg l-1) + sulfato tribásico de cobre (1500 mg l-1) e oxitetraciclina (76,6 mg l-1) + sulfato de estreptomicina (367,2 mg l-1), e resistentes a casugamicina (60 mg l-1). Dentre os 18 antibióticos testados, os isolados bacterianos apresentaram reação variável a nove: ácido nalidíxico, amoxicilina, azitromicina, bacitracina, eritromicina, kanamicina, pefloxacina, tobramicina e vancomicina. Rep-PCR (REP, ERIC e BOX) revelou a formação de cinco grupos ao nível de 70% de similaridade, sendo o grupo I constituído de 98 isolados, incluindo o isolado referência de Xcm IBSBF1733, o grupo II, formado apenas por dois isolados oriundos da Bahia e os três outros grupos por isolados de X. citri pv. anacardii, X. citri pv. mangiferaeindicae e X. axonopodis pv. spondiae utilizados para comparação. Neste trabalho também foi avaliado o efeito do silício (Si) no controle da mancha-angular do algodoeiro, e os possíveis mecanismos envolvidos na resistência potencializada por este elemento. O silicato de cálcio (CaSiO3) foi incorporado ao solo nas doses de 0,00; 0,25; 0,50; 1,50 e 3,00 g de SiO2 kg-1 de solo 25 dias antes do plantio. Plantas com 33 dias tiveram as folhas inoculadas por infiltração com 0,5 mL de suspensão de Xcm (108 UFC ml-1). Os componentes da resistência foram avaliados a cada dois dias até 10 dias após a inoculação, quando o desenvolvimento da planta e o acúmulo de Si e Ca foram também determinados. Foram ainda analisadas a atividade de enzimas relacionadas à defesa vegetal e a produção de H2O2 às 6, 12 e 24 h após a inoculação em plantas +/-Si e a inibição in vitro do crescimento do patógeno. Não foi verificada diferença significativa entre os tratamentos quanto ao período de incubação, incidência da mancha-angular e inibição do crescimento da bactéria. Com a aplicação da dose 1,50 g SiO2 kg-1 de solo, observou-se redução da severidade (54,9%), da área abaixo da curva de progresso da doença (35,76%) e aumento na altura das plantas (7,04%). Não foi verificado acúmulo de Si nas folhas de algodoeiro. Níveis de proteínas solúveis e H2O2 e atividade das enzimas SOD, APX, POX, PAL e GLU foram alterados na presença do Si (1,80 g SiO2 kg-1). Com base nas características fenotípicas e genéticas analisadas, conclui-se que a população de 100 isolados de Xcm estudada apresenta baixa variabilidade e que a redução da severidade da mancha-angular do algodoeiro mediada por Si está provavelmente associada aos eventos característicos de indução de resistência observados.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }