@PHDTHESIS{ 2012:1093703035, title = {Condições favoráveis para ocorrência da podridão por lasiodiplodia e métodos alternativos de controle na pós- colheita do maracujá amarelo}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6592", abstract = "Fungos fitopatôgênicos são responsáveis por perdas significativas em maracujá amarelo na fase pós-colheita, dentre estes o Lasiodiplodia theobromae que provoca lesões nas frutas prejudicando conseqüentemente sua comercialização. Neste trabalho buscou-se realizar a caracterização de agressividade e enzimática de isolados de L. theobromae; avaliar a concentração de inóculo, o período de molhamento e a influência da temperatura sobre o desenvolvimento da podridão por lasiodiplodia; avaliar a eficiência de extratos vegetais brutos, fosfitos sólidos e indutores de resistência no controle da doença em maracujá amarelo; avaliar alterações nos fatores físico-químicos das frutas tratadas. No primeiro artigo, além do estudo dos parâmetros epidemiológicos de concentração de inóculo (102, 103, 104, 105, 106 e 107 conídios.mL-1), período de molhamento (0, 12, 24, 36, 48 h) e temperatura (20, 25, 30, 35ºC) de três isolados de L. theobromae, foi realizado a caracterização enzimática em substratos sólidos de 43 isolados, onde foi possível detectar halos de degradação mostrando a capacidade que este fungo tem de produzir as enzimas hidrolíticas amilase, celulase, lipase e protease. Em relação aos aspectos epidemiológicos, observou-se que as condições ótimas para o estabelecimento da doença consistiu em alta concentrações de inóculo (106 e 107 conídios.mL-1), temperatura em torno de 30°C e período de molhamento de 48 horas. A temperatura em torno de 20 °C inibe o desenvolvimento do fitopatógeno mantendo a integridade física dos frutos. No segundo artigo avaliou-se o efeito de produtos alternativos no controle da doença. Para isto, as frutas foram tratadas com extratos de melão-de-São-Caetano, gengibre, manjericão, canela, casca de maracujá amarelo, e de fosfito de potássio, fosfito de cálcio, Agro-Mós e Ecolife®, em cinco concentrações. As frutas foram tratadas através da imersão nas suspensões dos produtos durante 10 minutos. Três horas após tratamento, as frutas foram inoculadas com suspensão na concentração de 106 conídios.mL-1. Apesar de todos os produtos testados demonstrarem propriedades fungitóxicas, melhores resultados foram obtidos com fosfito de potássio e Ecolife®. As melhores doses obtidas foram testadas em combinação e verificou-se que fosfito de Cálcio (5mL) + extrato de casca de maracujá amarelo (60%), fosfito de Cálcio (5mL) + extrato de melão-de-São-Caetano (60%) e Agro-Mós (300μl) + extrato de manjericão (80%) promoveram menores tamanhos de lesões. Os teores de ATT foram alterados nos tratamentos individuais enquanto que quanto utilizados em combinação os teores de SST e ATT sofreram alterações. No terceiro artigo foi avaliada a eficiência de diferentes formulações de fosfitos de natureza sólida na redução da podridão. Os fosfitos utilizados foram K, K+BMo, Ca, Ca+B, Cu, Zn, Mg e ultra ABS nas concentrações de 1, 2, 3, 4 e 5 g.L-1. O tratamento e inoculação das frutas foram realizados seguindo a mesma metodologia do artigo anterior. Os resultados mostraram que as formulações sólidas dos fosfitos de potássio, FK, FK+BMo, FCa, FCaB e FZn demonstraram propriedades fungitóxicas inibindo o desenvolvimento das lesões. Análises físico-químicas das frutas realizadas demonstraram que os tratamentos promoveram alteração nos teores ATT, SST e pH.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }