@MASTERSTHESIS{ 2015:1074625091, title = {Fluxos de CO2, água e energia em pastagens e caatinga no semiárido pernambucano}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6574", abstract = "A vegetação natural da Caatinga é relativamente bem adaptada e tolerante à seca e a altas temperaturas. Sabe-se que a conversão de florestas em pastagens e/ou cultivo de lavouras são intervenções humanas que afetam as trocas de energia, água e carbono entre a superfície da terra e a atmosfera. No entanto, até o momento não se tem nenhum estudo medindo esses fluxos em áreas de caatinga e de pastagens no semiárido brasileiro. Desse modo, este trabalho teve como objetivo determinar os fluxos de energia, H2O e CO2 em áreas de caatinga e de pastagens, além de analisar os padrões de variabilidade sazonal desses fluxos. A s atividades de campo foram realizadas em duas áreas, sendo uma localizada na Fazenda Buenos Aires (7º 59’ 31” S e 38º 17’ 59” O) e a outra localizada na Fazenda Lagoinha (07° 56’ 50,4”S e 38° 23’ 29” O), cultivada com a pastagem capim corrente (Urochloa mosambicensis), ambas propriedades localizadas no Município de Serra Talhada PE. Para a determinação dos fluxos de energia, H2O e CO2 foi usada a metodologia da correlação dos turbilhões, por meio de torres micrometeorológicas instaladas no centro de cada área experimental. Foram medidos o índice de área foliar e a biomassa áerea da pastagem e da vegetação herbácea da caatinga e o armazenamento de água no solo, por meio de sensores TDR. Dos resultados, verificou-se que a produção máxima de massa seca da pastagem foi de 2.208 kg ha-1 e média anual de 832 kg ha-1, já a massa seca máxima da caatinga foi de 2.559 kg ha-1 e a média anual de 626 kg ha-1. O armazenamento de água no solo (0-40 cm) da pastagem foi 29% maior que da caatinga, possivelmente devido a interceptação da chuva pelo dossel da caatinga. Com relação aos fluxos de energia, o saldo de radiação (Rn) foi utilizado principalmente como fluxo de calor sensível (H), com 51% na pastagem e 47% na caatinga. A fração do Rn usada como fluxo de calor latente (LE) foi de 23% na pastagem e 32% na caatinga. Com relação a evapotranspiração, a caatinga teve valores totais (523 mm) e médios (1,4 mm d-1) maiores que a pastagem (389 mm e 1,1 mm d-1), possivelmente, devido a maior profundidade de seu sistema radicular. Durante o período experimental os fluxos de CO2 médios diários foram de -0,91 e -0,68 mol m-2 s-1 para a caatinga e a pastagem, respectivamente. Tanto na estação chuvosa quanto na estação seca, ambas as vegetações atuaram como sumidouro de CO2 atmosférico. A caatinga foi mais eficiente que a pastagem, sequestrando em média 14,6 kg de C ha-1 d-1, na estação chuvosa e 4,3 kg de C ha-1 d-1, na estação seca; enquanto a pastagem sequestrou 11,7 kg de C ha-1 d-1, na estação chuvosa e 2,5 kg de C ha-1 d-1, na estação seca. A caatinga demonstrou ser mais eficiente em usar a água do solo (maior ET) e sequestrar CO2 atmosférico que a pastagem.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Agrícola}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }