@MASTERSTHESIS{ 2015:1824183377, title = {Produção de quitinase e antagonismo de Trichoderma spp. contra Fusarium solani e Scytalidium lignicola e atividades enzimáticas antioxidantes em mandioca}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6572", abstract = "A mandioca tem grande expressão econômica no Brasil e no mundo, pela sua importância alimentar. O Nordeste é a região que mais aumentou a produção dessa cultura no Brasil, porém, os produtores usam poucas tecnologias, acarretando em possíveis desenvolvimentos de doenças e queda na produção. A cultura sofre muitas perdas na produção pela ação de inúmeros fitopatógenos, sendo os do solo os mais severos, o Fusarium solani e Scytalidium lignicola, ganham ênfase por causarem doenças como a podridão radicular e negra da mandioca, respectivamente, afetando diretamente a parte comercial da planta, a tubera. Muitas pesquisas, apoiam o uso de práticas que viabilizem a produção e favoreçam o ambiente, assim, a utilização de biocontroladores vem ganhando destaque, principalmente fungos do gênero Trichoderma spp., por suas características como antagonistas de uma gama de fitopatógenos. Todavia, há poucas pesquisas que relatam os mecanismos fisiológicos que são ativados pelas plantas, quando expostos a essa interação, patógeno-planta-antagonista, como resposta vegetal a infecção de doenças. Desse modo, objetivou-se verificar o potencial antagônico de dez Trichoderma spp. aos patógenos F. solani e S. lignicola, e avaliar a resposta fisiológica das plantas exposta a esse patossistema. Foi analisado, in vitro, a inibição do crescimento micelial do F. solani e S. lignicola em meio batata-dextrose-ágar, para selecionar o melhor Trichoderma com potencial antagonista direto a esses patógenos. Através do método da utilização de meio basal com quitina coloidal, sendo a única fonte de carbono, foi utilizada para avaliar o melhor Trichoderma para produção de quitinase. Em casa de vegetação, foi comparado os Trichoderma selecionados, contra o indutor de resistência, in vivo, avaliando a inibição das doenças infestadas nas plantas, após 92 dias de crescimento. Em seguida, avaliou-se a produção de enzimas das plantas dos tratamentos in vivo, do complexo oxidativo (ascorbato peroxidase, catalase, peroxidase e polifeniloxidase). Todas as estirpes apresentaram inibição do crescimento dos fitopatógenos. Porém, a melhor estirpe contra o F. solani foi o T. hamatum (6656), e para o S. lignicola foi o T. harzianum (3086), com valores de 88,91 e 80,78% de inbiçao de crescimento micelial, respectivamente, sendo designados como os melhores candidatos para tratamentos em casa de vegetação. Para a avaliação de produção de quitinase, todos os Trichoderma testados foram positivos, destaque dado ao T. aureoviride (5158) por produzir 6,70 U mL-1, sendo selecionado para candidato da inibição da severidade dos patógenos em casa de vegetação. Todas os Trichoderma selecionados para teste in vivo contra as severidades das doenças, apresentaram eficiência em comparação ao controle com a presença do patógeno. No entanto, o T. aureoviride (5158), foi a que apresentou valores contundentes para os dois patógenos. Dos resultados das enzimas das plantas, os tratamentos que detiveram a inoculação dos Trichoderma apresentaram resultados satisfatórios, colaborando com a resposta em casa de vegetação, contudo, novamente o tratamento com a estirpe (5158), foi a que apresentou melhores valores, com destaque a produção das enzimas ascorbato peroxidase e peroxidase. Portanto, conclui-se a efiência do Trichoderma aureoviride (5158), para uso como biocontrolador da podridão radicular e da podridão negra da mandioca, pois induziu resistência a planta aos fitopatógenos, colaborando com a produção das enzimas antioxidativas.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Produção Agrícola}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }