@MASTERSTHESIS{ 2005:1401266431, title = {Uso comparativo de atrator luminoso e rede de arrasto na captura de larvas de peixe no estúario do Rio Formoso, Pernambuco, Brasil}, year = {2005}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6525", abstract = "Os estudos de ovos e larvas são relevantes para o conhecimento global da biologia e sistemática das espécies de peixes e para a identificação e delimitação de áreas de desova. As larvas de peixes e muitos outros organismos planctônicos apresentam características de comportamento fotopositivo, o que possibilita a utilização de luzes artificiais para atraí-los e capturá-los. O objetivo deste trabalho foi analisar comparativamente o uso de um modelo de atrator luminoso e de rede de plâncton cônico-cilíndrica, para a coleta de larvas de peixes, no estuário do rio Formoso, em Pernambuco. As coletas foram semanais, ao longo das quatro fases da lua, nos meses de outubro-novembro/2003 (ciclo 1), março-abril/2004 (ciclo 2), julho-agosto/2004 (ciclo 3) e novembro/2004 (ciclo 4), em um ponto fixo de amostragem no estuário, localizado em frente ao Cruzeiro do Reduto, entre a foz do rio Ariquindá e a praia da Pedra. O atrator luminoso foi utilizado com diferentes tempos de exposição à luz: 0, 1, 2, 5, 10 e 20 minutos; com intervalos de 10 minutos entre cada exposição, ordenadas de modo aleatório a cada coleta, enquanto os arrastos foram realizados no início a ao término do uso do atrator luminoso. Com o atrator luminoso, foi capturado um total de 455 larvas de peixes, distribuídas entre dezesseis famílias, das quais Engraulidae (21,76%), Clupeidae (21,10%), Gobiidae (14,06%) e Gerreidae (12,97%) foram as mais abundantes. Com a rede de arrasto, foram capturadas 427 larvas, contemplando vinte famílias, sendo as mais abundantes Engraulidae (29,7%), Clupeidae (9,37%), Gobiidae (23,4%), Gerreidae (4,21%), Eleotridae (4,21%) e Atherinopsidae (4,45%), além da ordem Pleuronectiformes (4,45%). Maiores ocorrências de larvas foram observadas nas luas crescente (27,91%) e minguante (38,46%), para o atrator luminoso, e na lua nova (33,28%), para a rede de arrasto. O atrator luminoso foi mais eficiente com tempos de exposição à luz acima de 5 minutos, nos quais foi evidenciada maior abundância de larvas. Os indivíduos capturados com rede de arrasto apresentaram tamanhos menores que com o atrator luminoso, o que pode ser atribuído a um maior escape da rede durante os arrastos. O uso do atrator luminoso foi eficaz, uma vez que os exemplares capturados apresentam melhores características corpóreas que aqueles capturados com arrasto, favorecendo sua identificação. Permitiu, ainda, a coleta de exemplares vivos, que permite seu cultivo em laboratório, uso em estudos de crescimento e fisiologia, bem como na obtenção de séries ontogênicas, imprescindíveis à caracterização morfológica e identificação das fases iniciais de desenvolvimento de peixes.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }