@PHDTHESIS{ 2004:1985473828, title = {Frequência de fungos associados ao colapso do meloeiro e influência da densidade de inóculo e isolados de Menosporascus cannonballus na severidade da doença}, year = {2004}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6500", abstract = "Este estudo teve como objetivos determinar a freqüência de fungos associados às raízes de meloeiro (Cucumis melo L.) com sintomas de colapso, relacionando-a com as características físicas, químicas e microbiológicas dos solos, e verificar a influência de densidades de inóculo e isolados de Monosporascus cannonballus sobre o colapso do meloeiro, avaliando metodologias adequadas para a quantificação da doença. Meloeiros com sintomas de colapso e amostras de solos foram coletados em 10 áreas produtoras, localizadas nos municípios de Mossoró e Baraúna (RN) e Quixeré (CE). A freqüência de isolamento (FI) de fungos foi obtida para cada área, enquanto as amostras de solo foram analisadas quanto às características físicas, químicas e microbiológicas. No ensaio de densidades de inóculo de M. cannonballus foram utilizadas as densidades de 0,1; 0,5; 1; 5; 10; 25 e 50 ufc/g de solo, avaliando-se a severidade do colapso (SD), comprimentoda planta (CP), biomassa fresca da parte aérea (BFPA) e da raiz (BFR), biomassa seca da parte aérea (BSPA) e da raiz (BSR), áreas da 1ª e 2ª folhas definitivas (A1FD e A2FD), área foliar acumulada (AFA), volume total da planta (VTP), biomassa fresca total (BFTP) e biomassa seca total da planta (BSTP). No ensaio de variabilidade foram utilizados 44 isolados de M. cannonballus, na densidade de inóculo de 10 ufc/g de solo. No levantamento da FI, prevalências elevadas (100%) foram constatadas para Fusarium solani e Macrophomina phaseolina, enquanto valores menores foram verificados para Rhizoctonia solani (40%), M. cannonballus (30%) e Sclerotium rolfsii (30%). Fusarium solani e M. phaseolina apresentaram FI similares, variando de 1,6 a 60,0%, enquanto M. cannonballus apresentou FI de 0,0 a 71,1%, R. solani de 0,0 a 18% e S. rolfsii de 0,0 a13,3%. As FI de F. solani e M. cannonballus foram respectivamente superiores em meloeiros dos tipos Orange (57,1%) e Cantaloupe (40,9%), assim como em áreas com um ou dois anos (45,4%) e com mais de cinco anos (48,2%) de cultivo. As FI de F. solani e M. cannonballus correlacionaram-se inversamente entre si (r = -0,79), sendo estas influenciadas pela quantidade de Bacillus spp. presente no solo (r = -0,71 e 0,80, respectivamente). A FI de M. phaseolina correlacionou-se com o teor de fósforo (r = 0,68), a FI de R. solani com o grau de floculação (r = 0,67), capacidade de campo (r = -0,81), pH (r = -0,75), teor de alumínio (r = 0,85) e acidez total (r = 0,69), enquanto a FI de S. rolfsii correlacionou-se com o ponto de murcha permanente (r = -0,78) e a água disponível no solo (r = 0,75). As curvas de progresso da SD, CP, A1FD, A2FD e AFA, em função das densidades de inóculo, foram ajustadas pelo modelo não-linear logístico dose-resposta. Baixas densidades de inóculo (0,1; 0,5 e 1 ufc/g de solo) produziram elevados níveis deSD, que variaram de 15,6 a 53,1%. Densidades entre 20 e 50 ufc/g de solo não aumentaram substancialmente a SD. No ensaio com diferentes isolados de M. cannonballus, o conjunto das variáveis analisadas propiciou a separação de três grupos de similaridade, ficando evidente a variabilidade dos isolados dentro de uma mesma área e entre áreas. Elevados coeficientes de correlação e determinação confirmaram o ajuste da SD com A1FD, A2FD e AFA nos dois ensaios, demonstrando o potencial de utilização destas variáveis para quantificar o colapso do meloeiro.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }