@PHDTHESIS{ 2011:796579585, title = {Diversidade populacional de Ralstonia solanacearum em pimentão no Estado de Pernambuco e controle da murcha bacteriana}, year = {2011}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6479", abstract = "A murcha bacteriana, causada por Ralstonia solanacearum tem importância mundial devido aos grandes prejuízos causados, à variada e extensa gama de hospedeiros e ao difícil controle. No Brasil, a murcha bacteriana das solanáceas ocorre principalmente nas Regiões Nordeste, Norte e Sudeste, podendo causar 100% de perdas. Em Pernambuco, a murcha bacteriana causa grandes prejuízos à cultura do pimentão nos municípios produtores das Mesorregiões do Agreste e Mata. Os objetivos deste trabalho foram: (i) analisar a diversidade bioquímica, da virulência, molecular e genotípica de 78 isolados obtidos de plantas de pimentão com murcha, em municípios produtores de Pernambuco, Brasil, identificados como R. solanacearum por PCR multiplex e (ii) avaliar o efeito do produto comercial Kilol-L® e seus componentes, ácidos ascórbico, cítrico e láctico, no controle da doença. No primeiro trabalho, na caracterização bioquímica foram determinados a biovar e o biotipo. Para o estudo da virulência, plantas de pimentão, tomate, berinjela e fumo foram inoculadas por ferimento de raízes e deposição do inóculo, analisando-se severidade, área abaixo da curva de progresso da doença e período de incubação. A caracterização molecular dos isolados foi realizada utilizando-se as técnicas de PCR-multiplex, Rep-PCR e ISSR. A diversidade genotípica foi estudada considerando o número de genótipos observados e como eles se distribuíam pela população, diferindo em riqueza, igualdade e diversidade. Nas populações estudadas foi observada a predominância (97,44%) de isolados da biovar 3, biotipo 8 e filotipo I, mas foram encontrados também a biovar 1, biotipos 3 e 6 e filotipo II. A análise multivariada por UPGMA, utilizando o conjunto dos dados de virulência,permitiu a separação dos isolados em 12 grupos de similaridade, indicando alta variabilidade, com isolados de diferentes áreas em um mesmo grupo. As análises de Rep-PCR, utilizando os marcadores REP e BOX, e ISSR, mostraram a existência de similaridade entre a maioria dos isolados de R. solanacearum. No entanto, esses marcadores não permitiram separar os isolados por biovares, biotipos, filotipos, nem por áreas diferentes. A análise da diversidade genotípica evidenciou diversidade moderada na população total, porém alta variabilidade dos isolados de um mesmo município. No segundo trabalho, inicialmente foi avaliada a sensibilidade in vitro de R. solanacearum ao Kilol-L® (0,4; 0,8; 2,5; 5; 10 e 100%) e seus componentes, os ácidos ascórbico, cítrico e láctico (0,25; 0,5; 1; 2,5; 5 e 10%). Após teste de fitotoxidez em plantas de pimentão ‘Atlantis’, as concentrações Kilol-L® 0,8% e ácidos ascórbico, cítrico e láctico a 1% foram selecionadas e testadas para redução da severidade da murcha bacteriana, aplicadas por pulverização da parte aérea ou pela imersão de raízes de plantas com 21 dias. Ralstonia solanacearum isolado CGH41 foi inoculado por ferimento de raízes e deposição do inóculo. A análise dos halos de inibição mostrou alta sensibilidade do patógeno ao ácido láctico 10% e média sensibilidade ao ácido láctico 5 e 2,5 %, ácidos ascórbico e cítrico 10% e Kilol-L® 100%. A imersão de raízes em ácido láctico 1% proporcionou 100% de controle da murcha bacteriana em pimentão, embora sem diferir estatisticamente dos ácidos ascórbico e cítrico 1%. O método de aplicação pela imersão de raízes diferiu da pulverização da parte aérea para a maioria dos tratamentos. O único efeito do Kilol-L® foi elevar o período de incubação, no método de pulverização.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }