@MASTERSTHESIS{ 1999:1886174015, title = {Murcha-de-fusário do tomateiro: levantamento da intensidade,amostragem,arranjo espacial,variabilidade de isolados de Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici e seleção de cultivares resistentes}, year = {1999}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6463", abstract = "A cultura do tomateiro estaqueado apresenta expressiva importância na região Agreste do Estado de Pernambuco tendo, contudo, sua produção é limitada devido à ocorrência de murcha-de-fusário, causada por Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici. Este estudo objetivou realizar o levantamento da intensidade da murcha-de-fusário em áreas de plantio no município de Camocim de São Félix, Agreste do Estado de Pernambuco, determinar o tamanho ideal da amostra para quantificação da doença, analisar o arranjo espacial da doença no campo, caracterizar a variabilidade de populações de F. oxysporum f.sp. lycopersici e selecionar cultivares de tomateiro resistentes às raças 1 e 2 do patógeno. No levantamento da intensidade da murcha-de-fusário em 50 áreas de plantio, foi constatada uma alta prevalência da doença (72%), com incidência média de 17,15%. Utilizando os dados de incidência de 36 áreas como amostragens-piloto o tamanho de amostras para quantificação da doença foi determinado com base no coeficiente de variação da média. O número de linhas por área, a ser amostrado, reduziu com a elevação da incidência da doença e do erro aceitável. Considerando o nível de erro de 10%, a amostragem em cada área de 130 linhas com 12 plantas/linha é apropriada para quantificar a incidência da doença em levantamentos futuros. O arranjo espacial da doença foi investigado em 11 áreas de plantio, numa parcela de 480 plantas/área, utilizando-se as análises de mapeamento, “ordinary runs”,ajuste à distribuição beta-binomial e autocorrrelação espacial. Em sete áreas ficou evidenciada a agregação de plantas doentes, enquanto que em quatro, ficou evidente o arranjo aleatório, indicando não haver um padrão único de arranjo espacial da doença no campo. Na caracterização da variabilidade de F. oxysporum f.sp. lycopersici, 36 isolados foram avaliados em relação a componentes epidemiológicos, a raças e a padrões isoenzimáticos. Com base na incidência da doença foi possível a separação dos isolados em dois grupos de similaridade, elevando-se para três quando consideradas a área abaixo da curva de progresso da doença e a taxa de progresso. Apenas um isolado foi caracterizado como pertencente à raça 1, enquanto os demais foram pertencentes à raça 2, indicando uma pequena variabilidade na população quanto à raça. O padrão isoenzimático possibilitou a separação dos isolados em seis grupos de similaridade para esterase e oito grupos para fosfatase. Não foram constatadas correlações significativas entre os valores da mobilidade relativa para as isoenzimas e os obtidos nos componentes epidemiológicos. Na avaliação da resistência ao patógeno, foi analisado o progresso temporal da murcha-de-fusário em 25 cultivares de tomateiro inoculadas com isolados das raças 1 e 2. Todas as cultivares apresentaram plantas com sintomas da doença, quando inoculadas com os isolados da raça 2, enquanto apenas as cultivares Santa Clara I-5300, Jumbo AG-592, Barão Vermelho AG-591, Híbrido Débora Plus AF-799, H. Débora e Viradoro evidenciaram suscetibilidade ao isolado da raça 1. As cultivares H. Seculus e Rio Grande destacaram-se das demais ao propiciarem os maiores períodos de incubação e os menores valores de incidência, de taxa de progresso e de área abaixo da curva de progresso da doença, indicando o potencial para utilização em programas de manejo integrado da murcha-de-fusário no Agreste de Pernambuco.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }