@MASTERSTHESIS{ 2012:415274930, title = {Esporulação e controle alternativo de doenças causadas por Phytophthora nicotianae em tomate e berinjela}, year = {2012}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6423", abstract = "O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de extratos e óleos vegetais no controle de doenças causadas por Phytophthora nicotianae em tomateiro e berinjela, bem como seus efeitos sobre os isolados do patógeno. A esporulação do patógeno foi inicialmente estudado para viabilizar as inoculações e os testes com os óleos e extratos vegetais. O primeiro estudo consistiu em avaliar a influência de diferentes meios de cultura líquidos e agarisados, obtidos de órgão vegetais de hospedeiros e/ou indicados na literatura para o cultivo de Phytophthora spp; além de diferentes regimes de luminosidade: ausência de luz (E), alternância luminosa de 12h (LE), e luz constante (L); e potencial hidrogeniônico no crescimento e esporulação de P. nicotianae. Nos meios agarisados, (E) proporcionou os maiores crescimentos, entretanto em todos os regimes de luz os meios se diferenciaram, destacando-se dos demais os de mandioca, berinjela, tomate, e suco de vegetais (V8), os dois primeiros com os maiores crescimentos e os dois últimos com os menores. Os regimes de luz não influenciaram significativamente o crescimento nos meios líquidos com 10 dias de incubação. Em alguns meios a presença de luz foi inversamente proporcional ao crescimento vegetativo, mas foi um fator essencial para a esporulação, pois se verificou a presença de zoósporos somente em (L) e (LE), a exceção do meio V8, no qual se obteve a mais alta esporulação na ausência de luz (E). Em (L) e (LE), os isolados, meios e a presença ou não de ágar, promoveram diferenças estatísticas quanto ao número de zoósporos/mL. Verificou-se que meios mais ácidos proporcionam um menor crescimento, mas uma maior esporulação para P. nicotianae. O segundo estudo foi dividido em bioensaios “in vitro” e “in vivo”, analisado o efeito fungitóxico e biocontrolador de óleos e extratos vegetais de Syzygium aromaticum e Cymbopogon nardus em frutos e plântulas de tomateiro e berinjela inoculados com P. nicotianae. Constatou-se que os produtos que mais inibiram o crescimento micelial e a germinação dos zoósporos, foram obtidos de S. aromaticum, a partir das concentrações de 0,5 μL/mL e 10% do OE e EBA, respectivamente. Enquanto que o tratamento que mais retardou a evolução da doença em frutos e plântulas quando comparado com a testemunha inoculada, foi o OE e EBA de C. nardus nas concentrações de 1,0 μL/mL e 20%, respectivamente. Com isso podemos inferir que os produtos obtidos de S. aromaticum e C. nardus, têm potencial para reduzir o ataque deste patógeno em plantas de tomate e berinjela.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia}, note = {Departamento de Agronomia} }