@MASTERSTHESIS{ 2010:2055383532, title = {Respostas fisiológica e agronômica de genótipos de amendoim sob condição de estresse hídrico}, year = {2010}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6418", abstract = "O amendoim é uma das oleaginosas mais cultivadas no mundo. Para os países de clima semi-árido, o Brasil, por exemplo, o amendoim é uma importante alternativa para a agricultura devido à baixa exigência hídrica durante o ciclo e adaptação aos ambientes com altas temperaturas e radiação solar. Apesar da tolerância à baixa disponibilidade hídrica, as exigências do amendoim não são as mesmas ao longo do ciclo. A escassez de água durante a fase reprodutiva afeta diretamente a formação e o enchimento das vagens, mesmo em cultivares notoriamente resistentes ao déficit hídrico. Segundo alguns autores, o que torna a planta do amendoim tolerante às adversidades ambientais são os mecanismos morfológicos e fisiológicos que mantêm a turgescência das plantas, mesmo sob condições de baixa disponibilidade de água. Entre as mudanças já estão em relações hídricas (comportamento estomático e ajustamento osmótico) e a expansão do sistema radicular para as áreas mais profundas e úmidas do solo. Confrontados com esta capacidade de adaptação, a compreensão do papel do déficit hídrico durante o ciclo produtivo da cultura é essencial para a adoção de estratégias de manejo que permitam uma produção segura em áreas propensas à seca. Neste trabalho, quatro genótipos de amendoim de diferentes hábitos de crescimento foram submetidos a 21 dias de estresse hídrico em casa de vegetação. O plantio foi realizado em vasos contendo solo de textura franco-arenosa, previamente corrigido e adubado. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com um esquema bi-fatorial 4x2 (4 genótipos x 2 tratamentos de água), com 10 repetições. Os tratamentos hídricos foram: controle (rega diária) e estresse (suspensão de rega). As variáveis avaliadas foram: resistência difusiva, transpiração, potencial hídrico, teor relativo de água, teor de prolina, teor de clorofila, comprimento radicular, peso seco das vagens, índice de colheita e índice de tolerância ao stress (STI). Sob condições de estresse, comportamento estomático foi alterado a partir da segunda semana, quando todos os genótipos aumentaram significativamente a resistência difusiva da superfície abaxial e reduziram a transpiração, destacando a isolinha LBM-Branco Moita/08. O potencial de água de todos os genótipos foi significativamente reduzido, sendo mais expressivos em isolinhas LBM-Branco Moita/08 e LBR-Branco Rasteiro/08 atingindo valores mais negativos. A LBM-Branco Moita/08 também apresentou elevado acúmulo de prolina e, juntamente com um BR 1 teve a maior expansão do sistema radicular como forma de adaptação. No aspecto de produção, a LBM-Branco Moita/08 revelou as menores reduções no peso das vagens e índice de colheita, quando submetida ao déficit hídrico. Quanto ao STI, os valores obtidos com a cv. BR1 confirmar a sua aptidão para o manejo em ambientes semi-árido, as isolinhas LBR-Branco Rasteiro/08 e LBM-Branco Moita/08 também apresentaram desempenho significativo de produção em ambientes com restrição hídrica.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Melhoramento Genético de Plantas}, note = {Departamento de Agronomia} }