@MASTERSTHESIS{ 2003:2146436002, title = {Estudo biológico-pesqueiro da manjuba Opisthonema oglinum (Lesueur, 1818) da região de Itapissuma,Pernambuco}, year = {2003}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6405", abstract = "Opisthonema oglinum (Lesueur, 1818), inserta na família Clupeidae, ocorre em regiões pelágicas marinhas e estuarinas, até a profundidade de 5 m. Distribui-se em toda costa atlântica das Américas: desde a Nova Inglaterra até a Argentina. Forma grandes cardumes de juvenis alimentando-se de plâncton, de pequenos peixes, camarões e siris. No canal de Santa Cruz, região de Itapissuma, Pernambuco, Brasil, os exemplares pequenos (<20 cm), chamados de “manjuba”, são destinados a salga, enquanto exemplares maiores, chamados de “sardinha-de-laje”, são vendidos frescos ou resfriados. Apesar de ser a espécie mais importante na pesca artesanal da região de Itapissuma, estudos sobre sua biologia são ainda incipientes. Portanto, objetivou-se levantar os dados sobre a biologia e a pesca desta espécie. Foram coletados 930 exemplares entre os anos 2000 e 2002, dos quais foram tomadas as medidas morfométricas e merísticas e identificado o sexo e o estádio de maturação gonadal, para determinação do comprimento de primeira maturação (Lpm) e época de reprodução. Os dados coletados apresentaram as seguintes variações: comprimento padrão de 52,5 a 209,0 mm; cabeça de 9,0 a 47,0 mm; altura de 12,0 a 70,1 mm; focinho de 2,0 a 16,0 mm; espaço interorbital de 2,0 a 12,0 mm; diâmetro do olho de 2,5 a 12,8 mm; nadadeiras dorsal, de 0+19-21 raios e anal de0+21-26 raios. Os comprimentos foram distribuídos em 16 classes (10 mm de intervalo) variando de 55 mm (50 a 60 mm) até 205 mm (200 a 210 mm). As médias foram plotadas em gráfico para verificação da distribuição de freqüência, sendo as classes de 85 mm, com 24,9% e 95 mm, com 24,2 %, dos exemplares coletados as mais representativas. O comprimento de primeira maturação de O. oglinum, (Lpm) definido foi 117 mm. A partir desses dados verificou-se que 92,7 % dos exemplares coletados estavam abaixo do Lpm. A alta produção de O. oglinum sugere que esta espécie pode servir como espécie forrageira na maricultura, pois, na região de Itapissuma, várias espécies de interesse para aqüicultura utilizam esta espécie como alimento.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }