@MASTERSTHESIS{ 2005:142857660, title = {Caracterização do crescimento, reprodução e perfil hormonal dos esteróides sexuais do Pirarucu,Arapaima gigas (SCHINZ, 1822) em condições de cativeiro}, year = {2005}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6372", abstract = "O pirarucu, Arapaima gigas, é um dos mais importantes recursos pesqueiros da região amazônica. A criação desta espécie encontra-se pouco desenvolvida devido à reduzida produção de alevinos, resultado da falta de controle da reprodução em cativeiro. Visando contribuir com o manejo reprodutivo esta pesquisa teve como objetivo caracterizar o crescimento, a reprodução e o perfil hormonal dos esteróides sexuais do pirarucu, Arapaima gigas, além de validar um aspecto do dimorfismo sexual secundário. O experimento foi realizado na Fazenda Santo Antônio II, em Presidente Figueredo-AM, no período de fevereiro de 2004 a fevereiro de 2005. Foram selecionados 24 exemplares e divididos em três grupos de oito peixes (grupo “A”, “B” e “C” com pirarucus de mais de quatro anos de idade, com três anos e dois anos, respectivamente). Os pirarucus foram estocados em três tanques de 400m2, um para cada grupo. A alimentação foi feita com ração e peixes forrageiros para os grupos “B” e “C” e peixe mortos e forrageiros para o grupo “A”. Aspectos comportamentais, como o interesse por alimento, brigas, formação de casais e presença de ninhos, foram observados ao longo de todo o experimento.Amostras de sangue foram coletadas mensalmente, de todos os peixes, e mensurados o comprimento total e o peso, observou-se a presença de uma mancha alaranjada no macho como uma característica sexual secundária. O sangue foi separado por centrifugação e o plasma foi conservado a –80oC. Foram mensurados os níveis de testosterona (T), 17beta-estradiol (E2) e 17alfa-hidroxi-progesterona (17aOHP) através de radioimunoensaio (RIA) de fase sólida. Nos meses de abril, junho e julho foi observada a falta de interesse por alimento no grupo “A” e no grupo “B” nos meses de junho, julho, setembro e outubro. Todos os machos dos grupos “A” e “B” puderam ser identificados pela mancha alaranjada na região inferior da cabeça, corroborada pela concentração de testosterona, comprovando o conhecimento empírico dos ribeirinhos. Os peixes com mais de quatro anos obtiveram uma conversão alimentar aparente (CAA) de 5,94, os peixes de três anos a CAA foi de 7,36 e os de dois anos 5,84. Foram observados um maior crescimento e ganho de peso médios nos três grupos no início do experimento. Os níveis de T e E2 nos peixes do grupo “A” e “B” tiveram maiores picos no início do período dechuva, enquanto que o 17aOHP teve oscilações constantes e pequenos picos no final do período chuvoso, tendo os peixes do grupo “C” acompanhado essa tendência em concentrações menores. Os machos tiveram baixas concentrações de E2, diferindo das fêmeas (p<0,05) e as concentrações de 17aOHP foram iguais entre machos e fêmeas (p>0,05). T foi maior nos machos (p<0,05). A variação hormonal das fêmeas do grupo “B” indicou um maior preparo fisiológico para a reprodução do que a variação daquelas do grupo “A”.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }