@MASTERSTHESIS{ 2015:865529767, title = {Avaliação da composição química e tratamentos térmicos da carne ovina de animais submetidos à dieta com o subproduto do urucum (Bixa orellana L.)}, year = {2015}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6370", abstract = "Os produtos cárneos são passíveis de processos oxidativos que promovem o aparecimento de compostos prejudiciais à saúde do consumidor, tais como os óxidos de colesterol e o malonaldeído, os quais estão intimamente relacionados com o aparecimento de doenças cardiovasculares e cânceres, além de serem responsáveis pela deterioração do produto. Para minimizar tais processos a indústria tem utilizado antioxidantes sintéticos, como o butilhidroxitolueno-BHT e o butilhidroxianisol-BHA, porém esses compostos apresentam o inconveniente de estarem relacionados à promoção de cânceres, em especial o de pulmão. Assim, a indústria vem procurando alternativas que confiram proteção aos produtos sem ocasionar danos à saúde humana, e os carotenoides se destacam pois são antioxidantes naturais que podem garantir a proteção ao produto, além de possibilitar atividades benéficas à saúde, em especial proteção contra a ação dos radicais livres, os quais participam dos processos de inicialização e desenvolvimento de diversas patologias. Com este estudo objetivou-se avaliar a termoestabilidade da carne de ovinos que receberam dietas contendo subproduto do urucum submetida a diferentes tratamentos térmicos. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 4x4 (quatro tratamentos térmicos e quatro concentrações de bixina na carne). Os tratamentos térmicos foram: in natura, cozimento, forno e fritura, e foram utilizados níveis de inclusão do subproduto do urucum as dietas que proporcionaram as seguintes concentrações de bixina: (1) sem inclusão, (2) com inclusão de 0,056 mg, (3) de 0,113 mg e (4) de 0,169 mg de bixina/kg de ração (base na ma téria seca). As amostras foram obtidas a partir da secção transversal do corte comercial denominado de lombo. Para a determinação da composição química e estabilidade térmica, foram realizadas as seguintes analises: matéria seca, proteína bruta, extrato etéreo, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), colesterol e óxidos de colesterol (COPs) na carne. Os tratamentos térmicos promoveram alterações na composição química da carne e a formação de substâncias reativas ao ácido barbitúrico (TBARS) (P<0,05). A bixina conferiu estabilidade oxidativa à carne in natura (P<0,05), indicando a efetividade de seu uso no aumento da vida útil. Porém, o carotenoide não foi eficiente em inibir a oxidação durante tratamentos térmicos (P>0,05). A concentração dos COPs foi elevada pelos tratamentos térmicos (P<0,05). Os teores de 0,109 e 0,164 mg de bixina inibiram a formação dos COPs (P<0,05). Conclui-se que a bixina não altera a composição química da carne ovina, e que os tratamentos térmicos contribuem para elevação dos constituintes da carne. A bixina foi capaz de retardar os processos oxidativos da carne ovina in natura. Porém não atribui o mesmo efeito na carne processa. Os tratamentos térmicos em combinação com a bixina promoveram redução do colesterol na carne.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal e Pastagens}, note = {Unidade Acadêmica de Garanhuns} }