@MASTERSTHESIS{ 2010:1246134138, title = {Estudo da estrutura populacional do marisco Anomalocardia brasiliana (Gmelin, 1791) na praia de Mangue Seco, litoral norte de Pernambuco – Brasil}, year = {2010}, url = "http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6333", abstract = "O presente estudo objetivou analisar a distribuição espaço-temporal do marisco Anomalocardia brasiliana e avaliar a recomposição do estoque desta espécie em relação ao número e ao tamanho dos mariscos capturados no verão e inverno na praia de Mangue Seco, Pernambuco. No primeiro estudo, a linha de praia (1.800 m) foi dividida em três trechos (T), sendo T1 de 0 a 600m, T2 de 600 a 1200m e T3 de 1200 a 1800m. Durante a pesquisa foram coletados um total de 1.016 espécimes nos meses de Janeiro (verão) e Agosto (inverno) de 2009. Desse total, 636 mariscos foram coletados no verão e 380 no inverno. Os valores máximos de densidade registrados no período de verão foram 414,91 ± 82,48 ind.m-² no T3 e 323,49 ± 90,11 no T1, sendo ambos diferentes significativamente do T2 (156,12 ± 28,72 ind.m-²). No inverno ocorreram os menores valores de densidade com 102,67 ± 5,07 ind.m-² e 122,37 ± 36,86 ind,m-² para T1 e T2, respectivamente, ambos diferindo significativamente do T3 (296,76 ± 45,20 ind.m-²). No segundo estudo foram avaliados três tratamentos correspondendo a uma área de 18,75m² cada, onde: os mariscos foram retirados manualmente pelas pescadoras, coletados com auxílio de um apetrecho de pesca, e onde não houve a coleta de mariscos. A amostragem dos mariscos nestes tratamentos foi realizada em três momentos: antes das coletas pelas marisqueiras, após uma hora e 24 horas após estas coletas. Foram observados mariscos com tamanho menor (15,46 ± 0,86 mm), após a coleta manual, sem diferença significativa entre o tamanho dos animais encontrados após a coleta com o apetrecho (18,16 ± 0,92 mm). A quantidade de animais capturados com tamanho maior que 20 mm foi superior a 80% no inverno, e inferior a 20 % no verão, sem diferença entre os tipos de coleta para ambas as estações. Os indivíduos da espécie A. brasiliana apresentaram uma distribuição espacial característica, com uma maior abundância de juvenis no período de verão enquanto que os adultos foram mais abundantes no período de inverno. O tipo de coleta avaliado e o momento da extração não influenciaram na quantidade de mariscos, visto que o estoque de A. brasiliana da praia de Mangue Seco ainda é bem denso e tendo capacidade de se recompor após um período de 24h da atividade de coleta pelas marisqueiras. As estações de inverno e verão exercem influencia na abundância de A. brasiliana, com maior quantidade de mariscos com tamanho recomendado para pesca (> 20 mm) no período do inverno.", publisher = {Universidade Federal Rural de Pernambuco}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura}, note = {Departamento de Pesca e Aquicultura} }